Um biomédico brasileiro está a liderar uma investigação que muda radicalmente a forma de combater as células de cancro
A luta contra o cancro é sempre uma batalha contra células que começam a multiplicar-se desordenadamente, gerando tumores e outros danos no organismo. Matar essas células doentes é o objetivo dos tratamentos mais conhecidos.
Quando diagnosticada no início ou quando a doença é menos agressiva, a possibilidade de sucesso é imensa, mas o cancro é desafiador quando se espalha e resiste às terapias conhecidas. E é para esses casos que uma abordagem inovadora vem avançando com a ajuda de um cientista brasileiro. Para frear a doença, os investigadores fazem o oposto dos tratamentos convencionais: aceleram tanto a multiplicação das células que elas acabam estressadas e mortas.
O biomédico Matheus dos Santos Dias fez doutoramento na USP, pós-doutorado no Instituto Butantan e, há cinco anos, continua as suas pesquisas no Instituto Holandês do Cancro em Amsterdão.
Imagens de microscópio mostram como células de cancro normalmente se multiplicam. Do outro lado, as células que receberam a combinação de medicamentos. Elas até tentam, mas já não conseguem multiplicar-se.
Os testes em pacientes nos Países Baixos devem começar no início do ano que vem. Segundo Matheus, o caminho ainda é longo, mas ele e muitos médicos já vislumbram um horizonte promissor adiante. In “Milénio Stadium” - Canadá
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