Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Timor-Leste – Associação de Defesa dos Consumidores alerta para obrigatoriedade da rotulagem de produtos importados nas línguas oficiais do país

Díli - O Presidente da Associação de Defesa dos Consumidores de Timor-Leste (TANE), António Ramos, pediu aos empresários chineses que fossem utilizadas as duas línguas oficiais timorenses – tétum e português – nas embalagens dos produtos importados com marca chinesa.

O pedido prende-se com o facto de as embalagens chinesas importadas virem em línguas chinesas, o que dificulta a compreensão por parte dos consumidores.

“É claro que não compreendemos. A lei prevê que os consumidores tenham acesso a toda a informação. Devemos, pois, continuar a divulgar informações sobre esta questão. Têm de cumprir os requisitos, nomeadamente vir numa das línguas oficiais”, disse em declarações aos jornalistas, na quarta-feira (15/07), na Associação da Comunidade Chinesa em Timor-Leste, em Hudi-Laran.

O presidente referiu ainda que a Tane Consumidor recebeu múltiplas queixas por parte dos consumidores, principalmente no que diz respeito ao acesso à informação contida nas embalagens de marcas chinesas.

“Está inscrito na lei. É, pois, obrigatório. As informações contidas nas embalagens devem vir em tétum e português. Estamos a desenvolver ações de divulgação sobre esta matéria”, insistiu.

António Ramos acrescentou, por outro lado, que chegaram à organização inúmeras reclamações por parte de consumidores, criticando o facto de as promoções expostas nas lojas de proprietários chineses não corresponderem à realidade. Em face deste cenário, o Presidente referiu que pretende dar continuidade a ações de divulgação junto da associação chinesa.

Questionado sobre estes assuntos, a Presidente da Associação de Comerciantes da Comunidade da China Timor Oan, Kathleen Gonçalves, destacou a importância de se esclarecer a questão para que os consumidores possam ter acesso à informação contida em qualquer produto com origem chinesa.

“Precisamos de ver esclarecida esta questão, que compromete os direitos dos consumidores na compra de um determinado produto”, afirmou. In “Timor Post” – Timor-Leste

Sem comentários:

Enviar um comentário