Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Banco Mundial – Facilidade de fazer negócio - 2015

O Banco Mundial apresentou hoje, 30 de Outubro de 2014, o relatório “Doing Business 2015” que caracteriza a regulação sobre as pequenas e médias empresas (PME) privadas. Como no ano passado, estão analisadas 189 economias e a classificação apresentada tem como objectivo medir e identificar as regulações que incidem sobre as PME, pretendendo ser um indicador de uma melhor regulação que facilite a interacção no mercado, que protejam importantes interesses públicos sem necessidade de prejudicar o desenvolvimento do sector privado.

O relatório Doing Business foca em 11 áreas de regulação de negócios, divida em dois sectores, a complexidade e os custos dos processos regulatórios e a força das instituições jurídicas. No primeiro sector encontramos como começar um negócio, a obtenção de alvarás de construção, o registro de propriedades, a obtenção de eletricidade, pagamento de impostos e o comércio internacional. No segundo sector, a obtenção de crédito, proteger os investidores minoritários, cumprimento de contractos, resolução de insolvência e regulação do mercado de trabalho.

Numa classificação liderada novamente por Singapura, seguida de Nova Zelândia que trocou de posição com Hong Kong, os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) apresentam-se em diversos patamares da classificação com Portugal a ser o melhor classificado, 25º lugar, melhorando seis lugares em relação ao último relatório, sendo o 11º de entre os países da União Europeia, superior à Holanda (27º), França (31º), Espanha (33º), Itália (56º) ou Grécia (61º).

Para o resultado de Portugal contribui positivamente a classificação dos indicadores “começar um negócio” (melhorou 22 posições da 32ª para a 10ª), “obtenção de alvarás de construção” (ascendeu 18 posições da 76ª para a 58ª), “registro de propriedades” (subiu 5 posições da 30ª para a 25ª), “obtenção de crédito” (progrediu 20 posições da 109ª para a 89ª), “pagamento de impostos” (melhorou 17 posições da 81ª para a 64ª) e “resolução de insolvência” (passou da 23ª posição para a 10ª).


O Brasil é o segundo país de língua portuguesa membro da CPLP, no 120º posto, melhor que a vizinha Argentina (124º), Bolívia (157º), Venezuela (182º), mas pior que o Uruguai (82º) e Paraguai (92º). O Brasil no último relatório ocupava a posição 116ª.


Para uma melhor análise, o blogue “Baía da Lusofonia” apresenta um quadro com as posições relativas de todos os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e Observadores Associados. Na parte final, poderá encontrar os quadros individualizados dos nove países membros retirados do relatório, que poderá aceder ao mesmo, em língua inglesa aqui. Baía da Lusofonia


















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