Carlos Anok Cabral vai continuar à frente da Confraria da Gastronomia Macaense até 2026. Durante a eleição dos novos órgãos sociais, ficou ainda decidido que Luís Machado será representante da Confraria na Europa. Por outro lado, Carlos Anok Cabral revelou a este jornal que será lançado o primeiro curso de gastronomia macaense em colaboração com o Instituto de Formação Turística. A ideia é que comece em Novembro
A
Confraria da Gastronomia Macaense elegeu os novos órgãos sociais para o período
2024-2026, com Carlos Anok Cabral a ser reeleito presidente da Direcção.
Segundo disse ao Jornal Tribuna de Macau, o objectivo para o próximo mandato é
continuar a realizar as actividades que têm vindo a pôr em prática. Além disso,
revelou que ainda durante o corrente mandato, será lançado o primeiro curso de
gastronomia macaense em colaboração com o Instituto de Formação Turística
(IFT).
Relativamente
aos órgãos sociais, foram poucas as mudanças. Luís Machado, que durante anos
foi o presidente da Confraria, e que estava agora como segundo secretário da
Assembleia Geral, saiu da associação, por passar mais tempo em Portugal.
“Embora tenha saído, nomeámos Luís Machado como representante da Confraria na
Europa. Achamos que é a pessoa mais adequada, uma vez que conhece muito bem as
outras Confrarias em Portugal e noutros países europeus”, explicou Carlos Anok
Cabral.
Para
o lugar de Luís Machado entrou Ana Cristina Cachinho. Já Elisabela Larrea, que
era vogal da Direcção, foi substituída por Duarte Rosário, que era vogal do
Conselho Fiscal. Para o lugar de Duarte Rosário entrou Roberto Sio Lopes.
“Quanto
às perspectivas para o novo mandato, em princípio vamos manter as actividades
que tivemos este ano. Outra novidade, ainda durante este mandato, é que vamos
ter o primeiro curso em colaboração com o IFT”, afirmou. Segundo Carlos Anok
Cabral, este curso de gastronomia macaense será composto por 15 pratos. Os
preparativos estão a ser finalizados e o objectivo é lançar o curso já em
Novembro.
O
número de formandos dependerá em parte da instituição, já que vai ser utilizada
a cozinha do IFT. “Não sabemos quantas pessoas haverá a fazer inscrição, mas
acho que poderá acolher 15 ou 16 pessoas, depende”. Em princípio, a formação
será em conduzida em língua chinesa.
Os
docentes serão membros da Confraria, desde logo a começar por Carlos Anok
Cabral, além de Rita Cabral, Fátima Cordeiro e Antonieta Manhão. “Mas pode ser
que futuramente possa haver mais docentes, nos cursos que vierem a abrir”,
observou.
Carlos
Cabral referiu que esta era uma ideia há muito abordada pelas pessoas,
admitindo que a falta de um espaço próprio para a associação foi um dos
obstáculos à criação de cursos de outras actividades. “Não temos sede e temos
falta de pessoal, há pessoas que embora sejam confrades e confreiras têm os
seus restaurantes”, apontou.
Quanto
ao futuro, estão a ser pensadas mais actividades. “E estamos a ver se
conseguimos mesmo ter uma sede própria, vamos pedir junto do Governo. Assim o
peso da despesa seria mais reduzido”, prosseguiu, explicando que os Serviços de
Educação podiam emprestar a cozinha em Seac Pai Van, mas além de ser longe,
teriam de pagar as horas extra aos funcionários que lá trabalham.
Apesar
de o mandato actual ainda não ter acabado, o balanço feito pelo presidente da
Direcção da Confraria é “positivo”. “Espero que as pessoas que trabalham comigo
consigam manter este sentido de colaboração”, concluiu. Catarina Pereira –
Macau in “Jornal Tribuna de Macau”
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