Durante uma semana, a Philharmonie, a principal sala de espetáculos do Luxemburgo, abre portas à música portuguesa, e não só
O
cartaz do festival Atlântico celebra este ano a sua sétima edição entre 15 a 22
de outubro. Esta nova edição pretende meter em destaque toda a música lusófona
e a sua riqueza étnica e cultural. Uma semana inteira dedicada a concertos e a
eventos para crianças e jovens na qual a Philarmonie abre as suas portas a
inúmeros artistas como Salvador Sobral, o único vencedor português do Festival
da Eurovisão, e Gilberto Gil, artista brasileiro altamente galardoado conhecido
pela fusão de rock, reggae e ritmos da Bahia.
Em
2023, estreia-se ainda na Philharmonie o pianista brasileiro, Amaro Freitas,
cujo jazz foi considerado por Downbeat como um “híbrido entre Abdullah Ibrahim,
Thelonious Monk e Chick Corea”. Diretamente de Cabo-Verde, chega-nos a cantora
Cremilde Medina, que é outra estreia na sala de espetáculos: “considerada uma
das descendentes de Cesária Évora, trará a morna, um género emblemático do seu
arquipélago natal que é considerado património imaterial da humanidade”, afirma
o organizador do evento.
O fado
também volta ao centro da sala de concertos com Lina e o seu produtor Raül
Refree que prometem um “mix” de sonoridades tradicionais do cante português com
um toque de modernidade e sons eletrónicos.
O
público mais jovem poderá ainda desfrutar de uma série de projetos, como por
exemplo um workshop introdutório à arte da capoeira ou mesmo uma peça de
teatro inspirada na Fada Oriana da poetisa Sofia de Mello Breyner.
Com
a continuação deste festival que começou em 2016 a Philharmonie e o Ministério
da Cultura, assim como os parceiros Contacto e Rádio Latina reforçam e
enaltecem a importância da cultura lusófona, assim como valorizam a importância
da população lusófona no Grão-Ducado. In “Contacto” - Luxemburgo
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