O músico e compositor Daniel Spencer Brito (Nhelas Spencer) foi empossado esta sexta-feira, 13, como novo presidente da Sociedade Cabo-verdiana de Música (SCM)
A
votação terminou na quinta-feira, 12, onde Nhelas Spencer foi eleito com 97,3%
dos votos. Assim a SCM conta com uma nova equipa que irá dirigir aquela
entidade de gestão colectiva dos direitos de autores e conexos.
A
nova equipa é formada pelo presidente Nhelas Spencer e pelo vice-presidente
João Miranda.
No
seu discurso de posse, Nhelas Spencer começou por agradecer à equipa cessante
pelo trabalho que tem feito e que está com dinamismo e muita vontade de trabalhar.
“Espero
que a direção eleita venha a dar vazão às questões que vamos enfrentar no
futuro. E agora é trabalhar, trabalhar e alcançar novas metas”, destaca.
Nhelas
Spencer disse que está na área de direito de autor desde 2005. “Sou, talvez, o
mais antigo neste ramo”, afirmou.
“Vamos
dar continuidade aquilo que já fizemos até agora e depois há aspectos que devem
ser melhorados como o banco de dados que precisa ser actualizado, para os
colaboradores e cooperadores possam ter a sensibilidade a aquilo que acontece
na vida da sociedade”, aponta.
O
presidente ora empossado afirmou que vai continuar a contactar os utilizadores,
mas sempre num clima de diálogo. “Vamos continuar a contactar os utilizadores,
porque eles é que pagam pela utilização das músicas, é fundamental estreitar
esta relação com os utilizadores, para que tenhamos mais capacidade de
desenvolver outros aspectos que temos na sociedade”.
“O
nosso compromisso é continuar a conversar e dialogar como com os utilizadores,
bem como o Estado também, para que possam pagar os direitos que devem aos
autores e compositores e intérpretes, mas tudo num clima de diálogo”, revela.
O
presidente da Assembleia-geral, Homero Fonseca elogiou o trabalho feito pela
presidente cessante, Solange Cesarovna e a sua equipa e disse que a SCM cumpre
hoje uma nova etapa da sua vida.
“De
facto assumir a implementação a partir do zero de uma entidade de gestão
colectiva de direitos de autor e conexo sem qualquer tipo de experiência de
funcionamento de uma entidade do tipo foi coragem que soa temeridade, mas os
resultados estão à vista de todos que quiserem ver”, agradece.
Segundo
citou, hoje temos uma entidade de gestão colectiva de direitos de autores e
conexos tecnologicamente funcional com um staff capaz e empenhado. “Uma entidade
que presta serviço altamente profissional, a tarefa da Solange Cesarovna e da
equipa que dirigiu foi assumidamente árdua e difícil, mas a equipa foi
altamente competente e eficaz, para que pudéssemos ter hoje uma sociedade
respeitada no mundo inteiro”.
Homero
Fonseca afirmou que a tarefa da equipa que recebe o testemunho liderado por
Nhelas Spencer não será a mais fácil.
“É
que a dinâmica natural das coisas coloca a equipa liderada pelo Nhelas Spencer
desafios outros, mas não menos importantes e não menos difíceis. A SCM ocupa
hoje outros patamares e as exigências acompanham a evolução da nossa entidade”,
acrescenta. Dulcina Mendes – Cabo Verde in “Expresso
das Ilhas”
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