O presidente do Governo
Regional dos Açores assistiu no passado dia 16 de Novembro, na freguesia da
Ribeira Quente, concelho da Povoação, à instalação do primeiro projecto de
aquacultura offshore, tendo
salientado que esta nova área de actividade representa a “abertura de novos
horizontes para a rentabilidade que o mar tem para dar” aos Açores.
“Aquilo que nós estamos a
assistir é à abertura de novos horizontes para a rentabilidade que o mar tem
para dar à nossa Região”, afirmou Vasco Cordeiro, depois de ter assistido à
apresentação dos quatro projectos de aquacultura em mar alto da empresa
Aquazor, já aprovados, que serão instalados nas áreas definidas da Ribeira
Quente, na ilha de São Miguel, no Porto Martins, na ilha Terceira, e na
Feteira, na ilha do Faial.
Em declarações aos
jornalistas, o presidente do Governo Regional adiantou que estes projectos
traduzem os objectivos que presidem à aposta que o Executivo tem feito nesta
área, ao nível da sustentabilidade, mas também do envolvimento das comunidades
locais.
Nesse sentido, Vasco Cordeiro
salientou que a integração das comunidades no desenvolvimento destes projectos
constitui, assim, uma garantia acrescida do seu impacto positivo nas
respectivas economias.
Aquacultura
de algas e de peixe
“No que tem a ver com a
aquacultura de algas e de peixe, este é um projecto inovador e que, no fundo,
dá execução prática à aposta que o Governo dos Açores faz na abertura deste
novo sector”, destacou o governante.
Vasco Cordeiro, que visitou
também os trabalhos para a marcação e colocação das bóias oceânicas, realçou
que o envolvimento do Governo neste processo incluiu, ainda, o mapeamento das
áreas para a instalação offshore de
aquacultura, assim como a disponibilização de fundos comunitários, no âmbito do
Mar 2020.
O Governo dos Açores tem vindo
a apostar no sector da aquacultura através de várias medidas, entre as quais a
criação de áreas pré-definidas para a produção aquícola nas ilhas do Faial,
Terceira e São Miguel.
A criação destas áreas, em
2016, resultou do mapeamento de zonas de ambiente costeiro e offshore com potencial para a
aquacultura no arquipélago, realizado em 2015 e financiado pelo Governo dos
Açores, que é disponibilizado gratuitamente aos empresários interessados.
A aprovação destas áreas
permite aos investidores instalar e explorar a produção aquícola, através de um
procedimento simplificado e mais célere, uma vez que os projectos não serão
submetidos ao processo de pré-instalação necessário em qualquer área que não
esteja previamente instituída, refere um comunicado do Governo Regional
açoriano. João Borges – Portugal in “Agricultura
e Mar Actual”
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