Onze
anos volvidos sobre o início das obras e cinco depois da sua conclusão, o China
Hyway Group procedeu à entrega definitiva das infra-estruturas ferroviárias do
Caminho-de-Ferro de Moçâmedes (CFM) ao presidente da sociedade gestora, Daniel
Quipaxe
As obras de reabilitação e
modernização dos CFM iniciaram-se em 2006 e ficaram concluídas em 2012, mas
entretanto houve que proceder a alguns trabalhos complementares para conferir
maior segurança à circulação ferroviária.
As obras consistiram na
colocação de 967 quilómetros de carris, do Namibe ao Cuando Cubango, passando
pela Huíla, na substituição das chulipas de madeira por outras de betão e na
construção de raiz de um ramal com 105 quilómetros entre a estação da comuna do
Dongo a de Tchamutete (município da Jamba) para garantir o transporte do
minério de ferro.
Foram ainda erguidas 57
estações ao longo do traçado, sendo três especiais, sete de primeira classe, 11
de 2.ª e 36 de 3.ª, assim como a instalação de um novo e moderno sistema de
telecomunicações por fibra óptica e sinalização completa, e construído de raiz
um novo centro de formação profissional, estando em curso o processo de
equipamento das suas oficinas.
O ministro dos Transportes,
Augusto da Silva Tomás, que assistiu à cerimónia de entrega, ontem, no Huíla,
disse que o acto marca o início de um novo ciclo na história do
Caminho-de-Ferro de Moçâmedes, linha que começou a ser construída em 1905,
abriu à circulação em 1910 e continuou a ser aumentada até chegar a Menongue
(antiga Serpa Pinto) em Dezembro de 1961. In
“Transportes & Negócios” -
Portugal
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