Em
Janeiro do próximo ano, uma comissão mista das empresas portuguesa e chinesa
reunir-se-á para estudar a calendarização do acordo de parceria, que, além da
capacidade de desenvolver infra-estruturas, apresenta “a capacidade de cativar
financiamentos exteriores” no caso de países de escassos recursos financeiros,
como referiu o vice-presidente da China Tiesiju Civil Engineering Group CO.
LTD/China Railway Engineering Corporation, Shao Gang
O protocolo, assinado na
Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), em Lisboa,
entre a IP Engenharia, SA/Grupo Infraestruturas de Portugal e a China Tiesiju
Civil Engineering Group CO. LTD/China Railway Engineering Corporation, permitirá
intervir em Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau,
nos projectos “que cada país necessitará mais para se desenvolver e estimular a
economia local”.
Em Janeiro do próximo ano, uma
comissão mista das empresas portuguesa e chinesa reunir-se-á para estudar a
calendarização do acordo de parceria, que, além da capacidade de desenvolver
infra-estruturas, apresenta “a capacidade de cativar financiamentos exteriores”
no caso de países de escassos recursos financeiros, como referiu o
vice-presidente da China Tiesiju Civil Engineering Group CO. LTD/China Railway
Engineering Corporation, Shao Gang.
O responsável pela empresa
chinesa revelou que a “joint-venture” com a empresa pública portuguesa visa
“procurar oportunidades de parceria” com governos de países africanos,
apresentando a possibilidade de “fazer a ponte com bancos de desenvolvimento
chineses”.
Shao Gang aludiu ainda à
possibilidade de Governos de países africanos de situação financeira débil
poderem recorrer “a empréstimos” concedido pela China, “em condições
vantajosas”, porém assinalou que “estas situações terão de passar” pelos
executivos de Portugal e China.
Presente na cerimónia de
assinatura do memorando de entendimento, o secretário de Estado da
Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, notou que “Portugal identificou a
relação política, económica e social com a República Popular da China como uma
prioridade”, pelo que assinalou que se deu ontem “um passo importante”.
“Portugal já mostrou que é um parceiro de longo prazo nos países de língua
portuguesa em África e, por isso, com a República Popular da China, somos o
parceiro que tem as melhores condições para a abordagem a estes mercados”,
afirmou, sustentando que “a disponibilidade do investimento do Banco de Desenvolvimento
da China é uma solução virtuosa, ganhadora”.
A empresa pública chinesa
assinou igualmente um protocolo de características idênticas com a construtora
Teixeira Duarte, em cerimónia que teve também a presença do embaixador da China
em Portugal, Cai Run, e do presidente da AICEP, Luís Castro Henriques. In “Jornal
Tribuna de Macau” – Macau com “Lusa”
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