O governo do Paraná realizou ontem,
terça-feira (28), em São Paulo, um evento para apresentar a proposta de
construção uma ferroviária ligando Dourados, no Mato Grosso do Sul, até o Porto
de Paranaguá. O objetivo é baratear o transporte da safra agrícola, hoje feito
através de caminhões.
Para o financiamento será
lançado um PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse), instrumento que
convida empresas interessadas a bancar os estudos para o projeto. A ideia do
Executivo é que Ferroeste (que liga Cascavel à Guarapuava) seja incorporada à
nova ferrovia.
O traçado, no entanto, não
poderá utilizar a malha atualmente operada pela empresa Rumo, nem mesmo a sua
faixa de domínio. Segundo o governo, a restrição é para proporcionar um
“impacto direto na melhoria dos serviços logísticos”.
“A ferrovia que conecta a
produção com o Porto de Paranaguá foi construída em 1885, por D. Pedro II.
Precisamos de uma ferrovia com engenharia do século 21, produtiva e
competitiva, que venha de fato atender o celeiro do mundo”, diz o
diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA),
Luiz Henrique Dividino.
Como
será
O chamado trecho 1 seria
inteiramente novo, ligando Guarapuava ao Porto de Paranaguá, com 400
quilômetros de extensão. O trecho 2 já é uma concessão da Ferroeste, mas ainda
será construída a extensão da linha de Guarapuava até Dourados (MS), passando
por Guaíra, com mais 350 quilômetros de trilhos. O diretor-presidente da
Ferroeste, João Vicente Bresolin Araujo, destaca que o trem é o modal mais
barato atualmente. “O trem é a melhor alternativa para reduzir custos e tornar
o produto brasileiro mais competitivo”, diz. Andreza Rossini – Brasil in
“Paraná Portal”
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