Bissau - O Presidente da
Associação Nacional dos Agricultores da Guiné (ANAG) afirmou esta quarta-feira
que a campanha de caju deste ano trouxe bons resultados para os agricultores.
Jaime Boles Gomes em
entrevista exclusiva à Agência Noticiosa da Guiné sobre o balanço da campanha
de castanha de caju do ano 2017, justificou que o preço praticado foi muito bom
e relacionou este sucesso com a concorrência no mercado internacional”.
Jaime Boles Gomes defendeu a
necessidade de formação de todos os agentes da fileira de caju sobre técnicas
de produção para melhorar a qualidade do produto e dinamizar a produtividade a
fim de obter mais rendimento quer para os camponeses como para o próprio
Estado.
“A promoção do desenvolvimento
de um país é uma tarefa que deve ser feita na base de colectividade, porque só
assim é que se pode atingir o objectivo almejado”, alertou aquele responsável.
Manifestou a disposição de
ANAG em colaborar com o governo da Guiné-Bissau no domínio da produção de
diferentes espécies alimentares, como forma de melhorar as condições de vida
dos agricultores.
Sobre a próxima campanha,
Jaime Boles Gomes disse esperar que seja melhor ainda, mas advertiu que tal
desejo não depende, apenas, do Estado da Guiné-Bissau, mas também na procura
deste produto no mercado internacional.
“A prática de um bom preço na
comercialização da castanha de caju é mais-valia para o país em geral, por
isso, só temos que desejar algo que possa beneficiar o povo guineense”,
sublinhou o presidente de ANAG.
A castanha de caju foi
comercializada este ano por 1000 francos, depois da intervenção feita pelo
Presidente da República junto aos agricultores para aguardarem o melhor preço.
No inicio produto era adquirido por 500 francos Cfa. In “Agência
de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau
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