A fragata Álvares
Cabral partiu
no passado dia 13 de Março de 2017 para uma missão de dois meses no Golfo de
Guiné, no âmbito do apoio português ao “esforço internacional de capacitação
dos países” daquela região “em matéria de segurança marítima e combate às
actividades ilícitas no mar”, refere a Marinha.
Comandada
pelo Capitão-de-Fragata Gonçalves Simões, a Álvares Cabral partiu com uma guarnição de 135
militares e tem a bordo “uma equipa do pelotão de abordagem dos fuzileiros, uma
equipa de mergulhadores e uma equipa médica”, além de “três oficiais oriundos
da Alemanha, Brasil e Espanha, no âmbito das relações bilaterais entre
Marinhas”, refere a Marinha.
Durante a missão será
testado um “novo modelo de emprego operacional, com o embarque de uma força de
50 fuzileiros, para reforço da capacidade expedicionária da Marinha”, destinada
a preparar os militares para operações de resposta a crises (evacuação de não
combatentes ou acções humanitárias de resgate de civis, por exemplo).
O navio vai também
participar no exercício «Obangame Express”, promovido pelo United States Naval
Forces Africa, destinado “a reforçar a cooperação entre as marinhas dos países
da África Ocidental e países amigos em matéria de segurança marítima,
incentivando as operações conjuntas e partilha de informação entre marinhas e
ao nível de agências regionais e internacionais”, esclarece a Marinha.
A Álvares Cabral vai ainda apoiar projectos de
cooperação técnico-militar em curso em Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, onde
efectuará “acções de vigilância e patrulha conjuntas nas águas de jurisdição
daqueles países, no âmbito dos acordos estabelecidos entre Estados”, explica a
Marinha. In
“Jornal Economia do Mar” - Portugal
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