Bissau – A Guiné-Bissau vai
contar brevemente com um novo Laboratório de Saúde Pública no quadro de um
projecto sub regional de 2013 e financiado pelo Banco Mundial no valor de 21
milhões de dólares.
A revelação é do Presidente do
Instituto Nacional de Saúde Pública (Inasa), durante a cerimónia de entrega de
certificados a cerca de 40 técnicos de Laboratório de diferentes unidades
hospitalares de Bissau.
Plácido Cardoso afirmou que o
referido projecto visa o reforço da vigilância epidemiológica, ambiental,
animal e humana e que engloba a Guiné-Bissau e os restantes países da África
Ocidental, e que está a ser implementado por fases.
Aquele responsável afirmou que
estão empenhados na criação de Unidade de Gestão do Projecto tendo em conta o
montante elevado posto a sua disposição e que deverá entrar em funcionamento
antes do final do ano em curso.
“Um dos componentes do
projecto será a construção de um novo Laboratório Nacional de Saúde Pública que
vai absorver cerca de três milhões de dólares e que terá mais competências e
maior nível de segurança em comparação com o actual”, explicou Plácido Cardoso.
O Presidente do Instituto
Nacional de Saúde Pública disse que o novo laboratório terá outra inovação
porque vai estar igualmente ao serviço da veterinária, ambiente entre outros,
de forma a dar resposta a exigência da saúde pública do país.
Plácido Cardoso sublinhou que
um dos objectivos prioritários do INASA é de adoptar o Laboratório Nacional de
capacidades que permitam a investigação e a resposta a várias ameaças de saúde
pública.
“Em várias ocasiões já
dissemos que um laboratório de referência ajuda-nos nas investigações porque é
com base nas investigações que poderemos ter orientações para as respostas”,
referiu.
Aquele responsável afirmou que
vão continuar a fazer exames de rotina, acrescentando que, o que é inerente ao
Laboratório de referência nacional a ser construída é justamente para ter a competência
de investigar e antecipar surtos entre outros.
O Presidente do Instituto
Nacional de Saúde “Ricardo Jorge” de Portugal, Fernando Almeida, instituição
que apoiou a referida formação, disse que pretendem criar competências e não
dependências na cooperação com a Guiné-Bissau, no domínio sanitário.
“Por isso nós estamos muito
contentes em entregar esses certificados de autonomia. Isso é a competência sem
dependência”, frisou.
O curso com a duração de cinco
meses foi ministrado por especialistas do Instituto Nacional de Saúde “Ricardo
Jorge” de Portugal e visa capacitar os técnicos de laboratório da Guiné-Bissau
nos domínios de diagnóstico de meningite, paludismo, febre-amarela,
tuberculose, de vírus do ébola, zika entre outros. In
“Agência de Notícias da Guiné”
– Guiné-Bissau
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