Vai ser criada no Instituto Português do Oriente (IPOR) uma
certificação de conhecimento de língua portuguesa “reconhecida
internacionalmente” para crianças e jovens até aos 17 anos, à semelhança do
Programa “Camões Júnior”, a ser lançado em Portugal ainda no primeiro semestre.
A presidente do Instituto Camões destaca a importância da iniciativa tendo em
conta o maior investimento do Executivo da RAEM no ensino do Português a partir
do ensino básico
No plano de actividades do
Instituto Português do Oriente (IPOR) para este ano está o lançamento de uma
“certificação reconhecida internacionalmente dirigida aos mais novos”, à
semelhança do programa “Camões Júnior” em Portugal. A informação foi avançada ao
Jornal Tribuna de Macau pela presidente do Instituto Camões.
“Esta certificação dirigida
aos mais jovens faz-se com avaliações específicas e por via digital, e
parece-nos que poderá ser útil, tendo em conta o investimento cada vez maior
das autoridades da RAEM no ensino da língua portuguesa, nomeadamente ao nível
do ensino básico e secundário”, sublinhou Ana Paula Laborinho.
“Os mais jovens são um público
em que cada vez mais o Governo da RAEM aposta e pretendemos ter uma articulação
muito estreita através do IPOR”, destacou, explicando que para obter este
género de certificação é necessário um certo nível de língua, pelo que o
programa será direccionado a crianças e jovens com idades compreendidas entre
os 10 e 17 anos.
O programa “Camões Júnior”
será lançado, em Portugal, “muito provavelmente no primeiro semestre”. “Logo a
seguir teremos que articular com o IPOR, mas estamos convencidos que no final
deste ano há condições para o lançar, naturalmente em articulação com as
autoridades da RAEM”, apontou a presidente do Instituto Camões.
No plano de actividades para
2017, apresentado ontem durante a Assembleia Geral e Ordinária do IPOR, está
também manifesta a intenção de desenvolver as plataformas digitais. “Sabemos
que se pode, por esse meio, chegar a outros públicos e é também isso que
pretendemos, cada vez disponibilizar mais materiais através dessas plataformas
que permitam uma aprendizagem célere, interessada” além de ser “uma forma útil
de desenvolver o ensino da língua”.
Em jeito de balanço, Ana Paula
Laborinho destacou que “cada vez mais o IPOR tem trabalhado, não só para Macau,
mas para toda a Ásia-Pacífico, em linha com o que são as orientações do
Instituto Camões”. “A formação que tenho feito em países como a Austrália, a
articulação com outros pontos como o Vietname, Goa ou Tailândia, tem no IPOR um
parceiro privilegiado que cada vez mais queremos valorizar pelas suas
capacidades, experiência e proximidade a todos estes países”, frisou. Inês Almeida – Macau in “Jornal
Tribuna de Macau”
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