O
movimento de mercadorias nos principais portos do Continente cresceu 7,5% no
ano passado, tendo atingido os 88,9 milhões de toneladas. Um recorde absoluto,
divulgou a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT). Sines
garantiu praticamente metade do total nacional.
O melhor resultado de sempre
na movimentação de cargas nos portos nacionais foi conseguido sobretudo à custa
dos recordes de Sines, Leixões e Aveiro e apesar das perdas homólogas
registadas em Lisboa, Setúbal, Figueira da Foz e Viana do Castelo.
Sines foi o porto que mais
cresceu em 2015 face a 2014. O porto alentejano movimentou 43,97 milhões de
toneladas, mais 17% em termos homólogos e o equivalente a 49,5% do total
nacional. Leixões avançou 3,7% até aos 18,8 milhões de toneladas. E o mesmo fez
Aveiro, que assim atingiu os 4,7 milhões de toneladas.
A impedirem um recorde mais
robusto, Lisboa cedeu 2,3% para os 11,6 milhões de toneladas, Setúbal recuou 7%
para 7,5 milhões de toneladas, a Figueira da Foz perdeu 7,8% para 1,99 milhões
de toneladas, e Viana do Castelo caiu 6% para a casa das 430 mil toneladas.
Granéis
líquidos alimentam recorde
O comportamento dos granéis
líquidos (essencialmente petróleo bruto e produtos refinados) é o que mais
ajuda a explicar o resultado positivo alcançado pelos portos nacionais. No ano
passado, a movimentação daquele tipo de cargas cresceu 13,1% e atingiu os 32,7
milhões de toneladas.
Mas não foram só os granéis
líquidos. Os granéis sólidos (nomeadamente, carvão e outros minérios) também
deram uma ajuda, com um avanço de 4,1% para os 19,1 milhões de toneladas. E a
carga geral ainda deu uma ajuda, com uma subida de 4,7% para 37,1 milhões de
toneladas. Aqui destaca-se a carga ro-ro, ainda que a carga contentorizada
igualmente tenha avançado 5,8%.
Na apresentação dos resultados
de 2015, a AMT destaca ainda, em jeito de alerta, a fraca performance dos
portos no último mês do ano, quando as cargas movimentadas cresceram em termos
homólogos apenas 0,3%. In “Transportes & Negócios” - Portugal
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