O Movimento das Forças
Democráticas da Casamansa (MFDC) reconhece que a Guiné-Bissau está a passar
neste momento por uma crise política profunda que inquieta toda a Comunidade
Internacional e os países vizinhos.
Mas, nestes três meses, alguns
meios de comunicação social e blogues mostram um provável envolvimento dos
combatentes do MFDC em atividades subversivas destinadas a derrubar o regime na
Guiné-Bissau.
Tal informação caluniosa e
falsa apenas tem um objectivo, manchar a imagem do nosso movimento.
Por isso o General César
Atoute Badiate, comandante-em-chefe no mato do MFDC precisa que o seu movimento
nem de perto nem de longe se encontra envolvido nesta crise no que diz respeito
à Guiné-Bissau.
Desmentimos com energia as
informações irresponsáveis transmitidas por vendedores de ilusões que só nos procuram
manchar.
A Casamansa e a Guiné-Bissau
estão ligadas pela história e pela geografia.
Prova disso, a Casamansa serviu
de base de retaguarda para os combatentes do PAIGC que lutaram pela
independência do seu país. Da mesma forma, a Guiné-Bissau acolhe os filhos da
Casamansa que fogem da guerra no nosso território.
"Nós não cortamos o galho
sobre o qual nos sentamos", diz um velho ditado.
O objetivo da nossa luta é de
libertar a Casamansa da ocupação do Senegal.
Rezemos por todos os nossos
desejos para que a unidade, compreensão e tolerância prevaleçam nas negociações
para uma saída com êxito da crise naquele país. Porque a paz na Guiné-Bissau é
sinónimo da paz na Casamansa. Movimento
das Forças Democráticas da Casamansa
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