Nos últimos dias foi divulgada
uma sondagem para as próximas eleições legislativas a 04 de Outubro, afirmando
existir um empate técnico entre o maior partido da oposição, o Partido Socialista
e a coligação governamental Portugal à Frente.
Sorrateiramente, comentadores
e fazedores de opinião transformaram o resultado divulgado numa certeza
absoluta, incutindo os portugueses que perante esta realidade os deveriam obrigar,
caso estejam inclinados a votar noutro partido, a desempatar entre estas duas
forças políticas que se apresentam a escrutínio. Pura mentira, apenas um
embuste.
Suponhamos, que no final da
eleição tanto o partido que está na oposição como a coligação que neste momento
nos governa, teriam 36,000% dos votos e por pura coincidência, pois à mesma
percentagem pode não corresponder o mesmo número de deputados, ambos obteriam no final da contagem, por exemplo 102 deputados eleitos.
Perante tanta coincidência, de
percentagem de votos e deputados eleitos, teríamos uma igualdade? Evidentemente
que não!
Depois de distribuídos os 230
deputados da Assembleia da República pelos partidos que conseguiriam eleger os
seus representantes, constatar-se-ia, que efectivamente não há, nem nunca
haveria possibilidade, de termos um empate técnico e a Sua Excelência o Sr.
Presidente da República, caberia indigitar o líder do partido com mais deputados
a formar governo, neste caso, perante a realidade da sondagem apresentada, o
Partido Socialista. Baía da Lusofonia
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