A Confederação das Associações
Económicas de Moçambique (CTA) defende a necessidade de o Governo priorizar a
utilização dos serviços, equipamentos ou capacidades locais, durante a
implementação dos seus planos e programas como forma de alavancar o sector
privado.
Para tal, é necessário que os
principais instrumentos de orientação e planificação das acções do Governo,
nomeadamente o Orçamento Geral do Estado e o Plano Económico e Social, indiquem
a estimativa da componente de conteúdo nacional que pretendem atingir.
De acordo com Luís Sitoe, Director
Executivo da CTA, “o conteúdo dos instrumentos de planificação pode fornecer
informações importantes sobre as pretensões do Governo a médio e longo prazo, o
que pode facilitar o posicionamento do sector privado”.
Entretanto, Luís Sitoe entende
que não é só o Governo que tem de remover as barreiras que actualmente
concorrem para o baixo uso do conteúdo nacional. Há aspectos que devem mudar da
parte do sector privado, sendo que um deles tem a ver com o mapeamento ou
descrição das suas capacidades.
“Não basta conhecer os
instrumentos de planificação. O sector privado deve fazer o mapeamento sobre as
suas capacidades e apresentar ao Governo o que pode oferecer em cada objectivo
estratégico. Isso facilitaria a planificação das compras do Governo e o estabelecimento
das metas de conteúdo nacional na despesa pública”, referiu o Director
Executivo da CTA.
Luís Sitoe comentava esta
quinta-feira, 3 de Setembro de 2015, no decurso do seminário sobre a promoção das
potencialidades económicas e oportunidades de investimento em Moçambique,
organizado no âmbito da 51ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM).
O evento, organizado pela CTA
em parceria com o Centro de Promoção de Investimento (CPI), Agência de
Desenvolvimento do Vale de Zambeze e Gabinete das Zonas Económicas de
Desenvolvimento Acelerado, tinha como objectivo dar a conhecer ao empresariado
nacional, e não só, as inúmeras potencialidades económicas que o País possui e
que ainda não foram exploradas.
Durante o seminário, os
participantes tiveram a oportunidade de colher informações sobre as
oportunidades de investimento existentes no País, particularmente nas Zonas
Económicas Especiais, Zonas Francas Industriais e no Vale do Zambeze. In “Olá
Moçambique” - Moçambique
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