Angola:
Governo quer Luanda no epicentro das ligações aéreas na África Austral
O Governo pretende tornar
Luanda no epicentro das ligações aéreas a partir do centro da África Austral,
através da transportadora TAAG e do novo aeroporto internacional, afirmou hoje
o ministro dos Transportes de Angola.
De acordo com o ministro
Augusto da Silva Tomás, uma das bases do objectivo de tornar Luanda num “hub” [eixo] de transporte aéreo" na
ligação ao restante continente africano mas também à Europa e América do Sul
assenta na construção do novo aeroporto da capital.
"Entre finais de 2016 e
2017, o novo aeroporto da cidade de Luanda estará na sua fase final de
construção e posterior entrada em funcionamento", afirmou o ministro,
durante a cerimónia de recepção, ainda no aeroporto 04 de Fevereiro, no centro da
capital, do novo Boeing 777-300 ER da companhia estatal TAAG.
O novo aeroporto
internacional estará implantado numa área de 1.324 hectares, a 40 quilómetros
de Luanda, e terá duas pistas duplas com capacidade para receber o maior avião
comercial do mundo, o Airbus A380.
O Contrato Comercial para a
construção deste aeroporto, celebrado entre o Ministério dos Transportes e a
Empresa China International Fund Limited - CIF, foi aprovado em maio deste ano,
por despacho do Presidente da República, no valor de 3,8 mil milhões de dólares
(cerca de 2,8 mil milhões de euros).
Na cerimónia de hoje, o
ministro Augusto da Silva Tomás recordou que quando estiver concluído o
aeroporto, depois de 2017, a transportadora aérea angolana TAAG contará com
mais dois Boeing 777-300 ER para o serviço de longo curso, idênticos ao
aparelho que foi agora recebido em Luanda.
Para este plano de reforço
das ligações aéreas a partir de Luanda, explicou ainda, o Executivo pretende
"tirar partido da posição privilegiada geoestratégica" de Angola no
centro da África Austral, bem como "da força da sua economia",
nomeadamente através da captura de três tráfegos distintos.
São eles os que envolvem
países da Lusofonia, entre África, América do Sul e Europa, as regiões de maior
crescimento nos próximos anos - nomeadamente a Ásia - e as relações com os
restantes países da África Austral na exploração das ligações intercontinentais
para destinos como os Estados Unidos da América.
"Neste processo, a TAAG
terá de desempenhar um papel chave", enfatizou Augusto da Silva Tomás. In “Cargo
Edições” - Portugal
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