A Bélgica cortou nos gastos sociais para reforçar o seu orçamento militar, a fim de cumprir a meta de gastos com defesa da OTAN, que Bruxelas está a ter dificuldades para atingir.
Segundo ele, Bruxelas conseguirá atingir o limite de 2% para gastos com defesa este ano, mas isso terá um impacto negativo no sistema de segurança social. A Bélgica terá de aumentar a sua dívida nacional e cortar algumas despesas orçamentais.
Ao mesmo tempo, o chefe do Ministério das Finanças belga está ciente de que, sob pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, os países europeus podem concordar em aumentar o limite mínimo para gastos com defesa. Ele presume que em junho, sob a influência das ameaças do líder americano de privar os aliados da sua proteção, a OTAN estabelecerá um mínimo de 3%.
Segundo Peteghem, Bruxelas provavelmente não conseguirá atingir este nível. Na sua opinião, tal aumento nos gastos com a defesa afetará negativamente a esfera social não apenas na Bélgica, mas também em muitos outros países europeus.
No início de março, Trump alertou os aliados da OTAN que, se não gastassem o suficiente na sua própria defesa, não receberiam proteção dos EUA. E antes da sua posse, ele disse que proporia aumentar o gasto mínimo de defesa da OTAN de 2% para 5% do PIB. In “Finantial Times” – Reino Unido
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