Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Golfo da Guiné

A Paramount Group a maior empresa privada de segurança e defesa a trabalhar em África, estima que durante o ano de 2013, tenha ocorrido um acto de pirataria por dia no Golfo da Guiné, em áreas tão distintas como o transporte de crude e gás, o tráfico de drogas, contrabando de armas, despejo de resíduos tóxicos, abastecimento ilegal ou pesca ilegal.

A empresa prevê que os números dupliquem para 2014, principalmente devido ao desvio deste tipo de actividades do oceano Índico para o Atlântico, mais principalmente para o Golfo da Guiné, onde também têm aumentado os movimentos de terrorismo e de tráfego humano.

Países como a Namíbia, Angola, São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial, Cabo Verde e Guiné Bissau estão no centro deste problema, que pode causar danos irreparáveis e irreversíveis, se não forem tomadas posições conjuntas para debelar a actividade da pirataria.

Uma das situações mais graves, o despejo de resíduos tóxicos que já minou as águas da Somália e que tem levado ao aumento de casos de cancro nos países desenvolvidos devido ao consumo de peixe contaminado, obriga que estes países comecem rapidamente a realizar reuniões concertadas para debelar tais situações e a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), pode vir a ser a organização que mais depressa pode dar a resposta adequada, com países como Brasil, Portugal e Moçambique, com vastas áreas marítimas, a terem também de se preocupar com esta nova realidade no Atlântico. Acrescente-se às boas intenções de actividades culturais e sociais, situações económicas concretas, como o desígnio “Mar” comum a todos os países da CPLP, países associados ou que se pretendem associar. Baía da Lusofonia

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