A
situação absurda que os cidadãos contemplaram esta semana com origem na ilha de
Chipre, fez-me recordar um termo utilizado pela minha avó, uma senhora nascida
no séc. XIX em Campo de Ourique, Lisboa, essa palavra era meia-lecas!
Em
pleno séc. XXI a europa está cheia de meia-lecas, ocupando lugares políticos de
muita responsabilidade, mas sem aptidões para os exercerem. Os meia-lecas desenvolveram-se
no pós-guerra, aproveitando-se do cansaço de uma geração que sofreu uma guerra
mundial com grandes efeitos destruidores.
Em
Portugal os meia-lecas reproduziram-se como cogumelos após o 25 de Abril, aproveitando-se
dos mais aptos que procuraram no estrangeiro melhores formas de vida aplicando os
conhecimentos que adquiriram, os meia-lecas têm ocupado cargos políticos, vivendo
normalmente daquilo que o Estado lhes oferece, mas sempre críticos para esse
Estado que os alimenta.
O
resultado está à vista, enquanto o país definha, estão como peixes na água,
aproveitando as benesses que são apenas privilégios de alguns, esses mesmos, os
meia-lecas. Baía da Lusofonia
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