Os turistas de diferentes nacionalidades a bordo do Navio de Cruzeiro de Espanha, que escalou as terras das Acácias Rubras, domingo, manifestaram-se encantados com o acervo e o historial do Museu Nacional de Arqueologia de Benguela
A delegação de visitantes, depois de ter passado pelo município do Lobito, com o mesmo propósito, chegou à cidade de Benguela, quando eram 15h25.
Durante a visita guiada no interior do museu, os turistas mostraram-se admirados por tudo quanto lhes foi apresentado, fundamentalmente o projecto arquitectónico do edifício, instalado num perímetro de 8 mil metros quadrados, feito de blocos de pedra bruta calcária, muitas dessas pedras provenientes do Brasil.
O facto relevante e inédito para os turistas foi a satisfação de tomarem contacto com as imagens do primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, afixada numa das extremidades do edifício histórico.
As imagens que ilustram a presença do líder fundador da Nação angolana, em companhia dos seus altos dirigentes, atraíram de forma expressiva o grupo de estrangeiros, sobretudo os que, pela primeira vez, acabaram de pisar o solo angolano.
Relíquia deixa marcas indeléveis
A viatura de marca “Land Rover” ofertada pelo primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, ao Museu Nacional de Arqueologia, foi um dos aspectos que chamou maior a atenção dos visitantes.
Para os turistas, o facto de estar presente no interior do Museu, um símbolo de desenvolvimento e exploração arqueológica, demonstrou para os visitantes, estarem perante uma nação cuja liderança sempre soube primar pela valorização das artes museológicas.
Face a tal realidade, os turistas não guardaram o seu estado emocional, ao constatarem o estado de conservação da viatura, que, nos dias de hoje, se transformou em grande relíquia histórica, sendo neste local, onde mais de 35 minutos, os visitantes fixaram-se para tirar vários retratos fotográficos junto da viatura, para a posteridade.
A admiração por parte dos turistas foi ainda elevada, depois de ouvirem dos técnicos do museu, ser o referido meio de transporte na época, “Land Rover”, que impulsionou positivamente, a dinâmica dos trabalhos de pesquisa nos campos arqueológicos.
Vinícius Mendes, proveniente de São Paulo, Brasil, agente de vendas de produtos diversos em algumas lojas a bordo do navio que transporta os visitantes, disse ter conhecido Angola, pela primeira vez.
Segundo o interlocutor, no seu país fala-se muito de Angola por haver uma ligação cultural bastante antiga e muito forte, ao ponto de tornar um clima harmonioso entre os povos dos dois Estados.
O turista brasileiro referiu que as condições existentes no Museu Nacional de Arqueologia de Benguela e a forma de conservação dos instrumentos tradicionais, que mostram a realidade de cada uma das regiões de Angola, deve ser matéria de consulta, estudo e pesquisas, para o engrandecimento da História Mundial. Maximiano Filipe – Angola in “Jornal de Angola”
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