Duas espécies de pequenos caracóis das Ilhas Desertas foram criadas no Jardim Zoológico de Chester, no Reino Unido, e libertadas na natureza numa das ilhas de Portugal
Pensava-se que já tinha desaparecido do planeta, mas uma equipa de cientistas ficou surpreendida ao encontrar um pequeno número de criaturas a viver numa ilha remota do arquipélago da Madeira.
Há mais de 100 anos que não se registava a existência desta espécie.
Os minúsculos caracóis são nativos da ilha montanhosa da Deserta Grande, mas o seu habitat foi destruído nos últimos anos por ratos, ratazanas e cabras trazidos para a ilha pelo homem.
Pensava-se que toda a população de caracóis tinha sido devorada pelos predadores, mas os conservacionistas encontraram cerca de 200 moluscos a viver na ilha.
Trabalhando com especialistas do Jardim Zoológico de Bristol, no Reino Unido, e do Jardim Zoológico de Beauval, em França, os cientistas conseguiram reproduzir cerca de 1300 caracóis, salvando a espécie do limiar da extinção.
Os caracóis foram trazidos das ilhas próximas da Madeira para o Reino Unido, onde os especialistas recriaram tanques com habitats em miniatura, com a alimentação e as condições adequadas, num contentor de transporte convertido.
Antes de serem libertados nas ilhas, os caracóis foram marcados com pontos de identificação para que os especialistas os possam seguir.
Pensa-se que estes caracóis portugueses são os últimos da sua espécie no planeta. Euronews.green
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