A obra
“Macau: Novas Leituras”, editado pela Tinta da China em Portugal, será
apresentada amanhã, 27 de Abril, na Livraria Portuguesa entre as 18h30 e as
20h. A sessão será transmitida online em simultâneo em Portugal, no
horário entre as 11h30 e as 13h, via Facebook. A moderação estará a cargo de
Ricardo Pinto, gestor da Livraria Portuguesa, e Marta Pacheco Pinto. A sessão
conta ainda com as participações de Ana Paula Laborinho, co-organizadora da
obra, Inês Hugon, da Tinta da China e Gonçalo Cordeiro, outro co-organizador do
livro.
Seguem-se
apresentações de personalidades como Fernanda Gil Costa, Dora Nunes Gago, Maria
do Carmo Piçarra e Carlos André. Serão feitas também algumas leituras de
autores como Carlos Morais José, Yao Jingming e Joe Tang. “Macau. Novas
Leituras” é um livro que “assinala os 20 anos da transferência da administração
portuguesa de Macau para a República Popular da China, celebrados em 2019 e
também eles marcando o fim do ciclo colonial português”.
Com
esta edição “propõe-se uma reflexão abrangente sobre alguma da produção
literária e cultural mais relevante dedicada a Macau desde a transferência,
privilegiando a escrita em língua portuguesa, mas sem descurar outras vozes e
tradições literárias”. In “Hoje Macau” – Macau
«Podemos ir
só a ponte
é difícil»
Alberto
Estima de Oliveira (inédito)
Macau: Novas Leituras assinala os 20 anos da transferência da administração
portuguesa de Macau para a República Popular da China, celebrados em 2019 e também
eles marcando o fim do ciclo colonial português. Propõe‑se uma reflexão abrangente sobre alguma da produção literária
e cultural mais relevante dedicada a Macau desde a transferência, privilegiando
a escrita em língua portuguesa mas sem descurar outras vozes e tradições
literárias. Partilham‑se estudos e
testemunhos tanto de quem investiga como de quem escreve Macau e oferece‑se uma breve recolha de textos representativos desta fase
mais recente do delta literário e cultural de Macau.
«Macau
— hoje Região Administrativa Especial de Macau — sempre se caracterizou pela
capacidade de acomodar mudanças e, tal como um frágil edifício de bambu
resistindo à força do tufão, conseguiu chegar a 2020 mantendo a sua diferença e
alimentando a sua especificidade. […]
Passados
20 anos da transferência de Macau para a administração chinesa, faltam 29 anos
para o fim deste ciclo, e a cidade prosseguirá as mudanças em função dos seus
habitantes e dos hábitos que conservarem. Até agora, continuamos a ter uma
comunicação social em português (além dos canais de televisão e rádio, publicam‑se no território quatro jornais em língua portuguesa), o
ensino do português aumentou, as traduções portuguesas da literatura chinesa de
Macau vão crescendo, a literatura portuguesa vai‑se tornando cada vez mais visível em tradução para chinês,
e há portugueses que ali vivem, trabalham e sonham. Do cinema às artes plásticas,
da música à literatura, Macau ainda se escreve em português. Deixemos o tempo e
os seus atores contarem a história do futuro.»
Ana Paula Laborinho | Marta Pacheco Pinto in “Tinta-da-china
editora”
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