Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Angola – Unicef disponibiliza kits de higiene, saneamento e protecção pessoal

A UNICEF está a disponibilizar kits de higiene, saneamento e protecção pessoal, compostos por sabão, garrafas de lixívia, desinfectantes e reservatórios de água, desinfectantes para as mãos, luvas e máscaras. Estes materiais fazem parte de um pacote que servirá, numa primeira fase, para apoiar as acções de prevenção à COVID-19 nas províncias do Cunene, Huíla, Namibe e Luanda

O kit de materiais já entregue até à data inclui 300 caixas de comprimido para desinfectar a água, 3000 recipientes de 20 litros para reservar água, 1200 frascos para tratamento de água, 3000 barras de sabão, 3000 garrafas lixívia e 50 kits de protecção pessoal, revela a UNICEF em comunicado.

O organismo prevê a entrega, nos próximos dias, de mais materiais para as acções de prevenção à COVID-19 em Luanda e responder às necessidades de 14 Unidades de Saúde da província.

O apoio resulta do plano de resposta da UNICEF à pandemia da COVID-19 que está alinhado com o Plano Nacional de Contingência para a prevenção e combate a pandemia e é coordenado com outras Agências das Nações Unidas.

"Para além do apoio na disponibilização de material logístico a organização está extremamente preocupada com o possível impacto social e económico da pandemia, por isso trabalha directamente com vários departamentos ministeriais a m de estudar mecanismos de reduzir o impacto da COVID-19 na vida das crianças e das suas famílias", diz o Representante Interino da UNICEF em Angola, Jean François Basse.

Segundo o comunicado, a UNICEF tem estado a trabalhar, por exemplo, com os parceiros nacionais como o Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, através do Instituto Nacional da Criança, na elaboração de procedimentos de atendimento às crianças que se encontram nos Centros de Acolhimento e também nos Centros Provisórios de Emergência. Os procedimentos elaborados serão inicialmente utilizados nos mais de 120 centros existentes na província de Luanda.

O fortalecimento do sistema de protecção social é uma recomendação que a UNICEF apresenta para os Governos de todo o mundo, a m de mitigar o impacto da pandemia nas famílias com baixa capacidade económica e assim garantir o seu acesso aos serviços sociais básicos e a segurança alimentar, revela o documento.

Deste modo, com o financiamento da União Europeia, a UNICEF apoia o Ministério da Acção Social Família e Promoção da Mulher na adaptação dos Programas de Transferências Sociais Monetárias para atender mais de 8000 famílias e 17500 crianças e a manter em funcionamento 14 Centros de Acção Social Integrada com o objectivo de apoiar e orientar a população durante a pandemia.

Para assegurar que os serviços de saúde continuem a fornecer cuidados de saúde primários essenciais para mulheres e crianças, no contexto da resposta à COVID-19, a UNICEF tem estado a apoiar o Ministério da Saúde no fortalecimento da capacidade dos serviços e dos trabalhadores do sector, particularmente, na prevenção e controlo de infeccções e na disponibilização de equipamentos de protecção individual.

Numa altura em que as escolas estão encerradas, as crianças que estudam desde a iniciação à 6ª classe têm beneficiado de aulas transmitidas pela televisão e pela rádio, numa iniciativa do Ministério da Educação, do Ministério da Comunicação Social e os órgãos de comunicação social. Iniciativa aplaudida pela UNICEF, que considera que poderá assegurar que mais de 5 milhões de crianças destas classes possam ter o seu direito à educação salvaguardado.

"Em tempo de emergência é importante garantir a continuidade do acesso a saúde, a nutrição adequada, a educação de qualidade e que os mais vulneráveis desfrutem de mecanismos da protecção social para mitigar o impacto do choque económico-social", apela o representante interino da UNICEF em Angola, Jean François Basse.

A UNICEF tem estado a colaborar com o Executivo angolano por meio da assistência técnica na elaboração e revisão dos planos nacionais, provinciais e sectoriais de reposta a COVID-19; na elaboração de procedimentos operacionais padrão para o atendimento a criança e adolescente e para prevenção da separação familiar; na realização de estudos sobre conhecimentos, atitudes e práticas e também na preparação de materiais informativos para combater a desinformação e garantir que as crianças e as suas famílias saibam como se proteger contra a doença, informa ainda o documento. In “Novo Jornal” - Angola

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