Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

domingo, 26 de janeiro de 2014

Porto de Palma

O Governo moçambicano oficializou, em regime de concessão, os terminais portuários e logísticos de Pemba e Palma à Sociedade Portos de Cabo Delgado, uma empresa de capitais públicos.

A Sociedade Portos de Cabo Delgado é uma parceria entre as empresas públicas Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) e Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), ficando cada uma com 50% do capital, sendo a concessão por um período de 30 anos.

Está previsto um investimento inicial de 150 milhões de dólares para a construção de infra-estruturas para assegurar o escoamento do gás natural de Cabo Delgado no norte de Moçambique.

Palma - Foto: amimartins.wordpress
Enquanto para Pemba está projectado a construção de um novo porto junto ao actual, gerido pela CFM, com excelentes condições de navegabilidade, boas acessibilidades terrestres, com uma protecção natural, pois encontra-se no interior da baía de Pemba, o porto de Palma, simplesmente não existe.

No tempo colonial, os barcos ficavam ao largo na baía de Tungue, sendo o transbordo de pessoas e bens, feito apenas nas marés cheias, em pequenos barcos, para um pequeno pontão, na localidade de Palma, hoje destruído.

Palma - Foto: amimartins.wordpress
A paradisíaca baía de Tungue com as suas belas praias, local ideal para as actividades turísticas, apenas com o sério problema das matacanhas, é uma zona de grande assoreamento, águas pouco profundas, onde a construção de um porto terá custos elevados e com acessibilidades terrestres bastantes difíceis.

Segundo os responsáveis, os dois portos serão a porta de entrada para todos os equipamentos necessários para o funcionamento das empresas que actualmente fazem a prospecção de hidrocarbonetos na bacia do Rovuma e para a exportação dos produtos finais, com destaque para o gás natural liquefeito. Baía da Lusofonia

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