Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

domingo, 19 de janeiro de 2014

Liberdade Económica

A Heritage Foundation com a parceria do Wall Street Journal apresentaram o “2014 Index of Economic Freedom” no 20º aniversário do Rastreamento da Liberdade Económica e Prosperidade, que compreende na maioria dos dados, uma recolha de informação do 2º semestre de 2012 e do 1º semestre de 2013.

O estudo analisa 178 economias mundiais, dividindo-as em cinco grupos, economia livre com um índice de 80 a 100; boa liberdade, de 70 a 79,9; moderadamente livre, de 60 a 69,9; pouca liberdade, de 50 a 59,9 e uma economia repressiva, de 0 a 49,9.

A pesquisa considera os seguintes dez critérios de liberdade económica: Estado de Direito (direitos de propriedade, liberdade de corrupção); Limites Governamentais (liberdade fiscal, gastos do governo); Eficiência Reguladora (liberdade empresarial, liberdade do trabalho e liberdade monetária); Mercados Abertos (liberdade de comércio, liberdade de investimento, liberdade financeira).

A classificação é liderada por Hong-Kong, seguida de Singapura e Austrália, Suíça, Nova Zelândia e Canadá, os seis únicos países que fazem parte do grupo de economia livre.

Todos os países que integram a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) encontram-se classificados no índice de liberdade económica, sendo Cabo Verde o membro melhor classificado na posição 60ª, seguido de Portugal no 69º lugar, ambos no terceiro grupo de moderadamente livres.

No quarto grupo, os países com pouca liberdade económica, estão o Brasil no 114º posto, Moçambique na posição 128ª e a Guiné Bissau no 143º lugar.

No quinto e último grupo que corresponde aos países com uma economia repressiva, estão os restantes países membros da CPLP, São Tomé e Príncipe no 157º posto, Angola na posição 160ª e Timor Leste no 170º lugar, cabendo os três últimos lugares da classificação ao Zimbabwé (176º), Cuba (177º) e Coreia do Norte (178º).

Os três países observadores associados da CPLP têm resultados muito diferenciados, a Ilha Maurícia está num excelente 8º lugar, no grupo da boa liberdade, o Senegal na posição 125ª, no grupo de países com pouca liberdade económica e a Guiné Equatorial no 168º posto, no grupo correspondente aos países de economia repressiva.

Os dois estados que manifestaram interesse em aderir a países observadores associados da CPLP, a Geórgia está no 22º lugar, no grupo da boa liberdade, enquanto a Namíbia encontra-se no 94º posto, no grupo com pouca liberdade económica.

Numa classificação que regista a Região Administrativa e Económica de Macau, no 29º lugar, destacamos o 49º lugar da Espanha, vizinha de Portugal e do Uruguai, 38º, Paraguai, 78º e Argentina, 166º, vizinhos do Sul do Brasil.

Na classificação do ano anterior, com 177 países, os membros da CPLP estavam classificados nos seguintes lugares: Cabo Verde, (65º), Portugal, (67º), Brasil, (100º), Moçambique, (123º), Guiné Bissau, (138º), São Tomé e Príncipe (153º), Angola, (158º) e Timor Leste (166º).

Poderá aceder aos dados individualizados de cada país clicando em cima do respectivo nome a negrito, ou ao documento completo, aqui. Baía da Lusofonia

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