A unidade sanitária conta com
vários serviços, com destaque para o bloco operatório, salas de pré-parto,
parto, pós-parto, farmácia, pediatria, central térmica, área administrativa e
de serviços, de análises clínicas, de esterilização, de desinfectação, TAC e
ECG, salas de tratamento, de exame e de higiene.
Com dois edifícios, sendo um
técnico e outro administrativo, o hospital foi construído numa área de 2.000
metros quadrados pela empresa Sinomach, com obras avaliadas em cinco milhões de
dólares. As obras tiveram início em 2014, financiados através de uma linha de
crédito da China a Angola.
O edifício técnico conta com
áreas de bombagem e tratamento de água, um reservatório de água para incêndios
com 200 metros cúbicos, um reservatório de água para o consumo, com 100 metros
cúbicos, sala de exaustão de gases, área de gerador, sala de vácuo e a sala de
ar comprimido.
A unidade hospitalar conta
também com uma morgue, área de conservação com três gavetas e uma área de
preparação e lavagem de defuntos.
O governador provincial da
Lunda-Norte, Ernesto Muangala, presente no acto inaugural, disse que a construção
de hospitais municipais de qualidade e com capacidade para corresponder à
densidade populacional é um dos objectivos do Governo, para melhorar a
assistência médica e medicamentosa.
Ernesto Muangala explicou que
o hospital municipal do Cuango é uma unidade moderna que se pode equiparar a um
hospital provincial, em termos de serviços sanitários.
Ernesto Muangala, que pediu à
população para cuidar bem do novo hospital, garantiu que o Governo vai
continuar a trabalhar para minimizar a situação da falta de medicamentos que
algumas unidades sanitárias enfrentam, em função da crise económica e
financeira, de modo a garantir melhor assistência aos pacientes. Ernesto
Muangala anunciou para breve a inauguração dos hospitais municipais do Capenda
Camulemba e Lucapa e posteriormente o hospital provincial materno-infantil, no
município do Chitato, no distrito urbano do Mussungue. O director municipal da
Saúde, Omar Katumba, disse que, numa primeira fase, o hospital vai funcionar
com 25 técnicos e quatro médicos, números ainda insuficientes em função da
capacidade do hospital, que necessita, no mínimo, de 60 enfermeiros. Omar
Katumba garantiu que esforços estão a serem envidados para aumentar o número de
técnicos.
Segundo o director municipal
do Cuango da Saúde, com a entrada em funcionamento da nova unidade sanitária, o
município passa a contar com 11 unidades sanitárias.
Casos
de malária
A malária causou no primeiro
semestre do ano 51 óbitos, número considerado baixo em relação aos anos
anteriores, graças aos trabalhos de prevenção e sensibilização desenvolvidos,
segundo o director municipal da Saúde.
Na mensagem de agradecimento,
os habitantes congratularam-se com os esforços do Governo para a construção de
um hospital municipal, com todas as valências. No passado, muitos doentes eram
transferidos para hospitais da província de Malanje. Agora, o novo hospital põe
fim a essa necessidade.
O regedor Kissueia pediu às
autoridades maior fiscalização dos medicamentos que são postos à disposição das
unidades sanitárias.
"Não basta termos infra-estruturas
modernas, precisamos também de medicamentos essenciais para salvar a vida dos
pacientes. Precisamos de mudar de mentalidade, para que os medicamentos nos
hospitais beneficiem os pacientes que procuram os serviços de saúde",
sublinhou o regedor Kissueia. In “Jornal de Angola” - Angola
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