O
objectivo base deste novo festival é o de ser um tempo e um espaço, na
configuração de um arquivo da produção teatral das regiões periféricas dentro e
fora de Portugal, com prioridade, nesta última geografia, para os países de
língua portuguesa
O Chão de Oliva/Centro de
Difusão Cultural em Sintra assume-se como uma estrutura instalada na periferia
suburbana da cidade grande, cujo percurso tem evolucionado no sentido de romper
com as assimetrias regionais, e a discriminação negativa da periferia pela
pressão centralizadora.
Traçando e desenvolvendo uma
programação multidisciplinar, o teatro, nas suas variadas expressões, ocupa o
eixo central da programação através das criações dos seus dois grupos
residentes, a Companhia de Teatro de Sintra e o Fio D´Azeite-Grupo de
Marionetas. Numa interacção dialéctica, impulsionam, e recebem energia deste
eixo central, as actividades de formação, o acolhimento de grupos dentro das
artes do espectáculo e a produção de festivais como, e dentro dos mais
recentes, a “4 Estações – Mostra de Dança Contemporânea de Sintra”, o “Festival
Internacional de Marionetas de Sintra” (FIMS), os “Sons de JuHLho_ Mostra de
Música Urbana” e o “TranS_SintrA”, festival vocacionado para a procura do
actual nas artes do espectáculo contemporâneas.
Em Março de 2012, ano em que
completou 25 de trabalho contínuo, o Chão de Oliva/Centro de Difusão Cultural
em Sintra, lançou um novo festival que condensa a experiência acumulada na
organização dos anteriores festivais e as áreas artísticas abrangidas, e que se
transformou no único festival produzido pelo Chão de Oliva: Periferias –
Festival Internacional de Artes Performativas em Sintra.
O objectivo base deste novo
festival é o de ser um tempo e um espaço, na configuração de um arquivo da produção
teatral das regiões periféricas dentro e fora de Portugal, com prioridade,
nesta última geografia, para os países de língua portuguesa. Tempo, espaço e
arquivo, que não fará o Periferias viver apenas da apresentação de
espectáculos, pois privilegiará a convivência entre criadores; a
heterogeneidade de formação e segmento etário dos públicos; a reflexão entre
quem partilha a(s) representação(ões); a edição dos documentos provenientes da
reflexão; e a geração de mais um interface para a posterior circulação de
espectáculos.
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