Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Galiza - Lançamento de As histórias do futuro de Machado de Assis no Camões – Centro Cultural Português em Vigo

O evento decorrerá na quinta-feira, dia 18 de dezembro, às 19:30h no local do Camões – Centro Cultural Português, na praça de Almeida s/n, do casco velho viguês. No lançamento falarám o professor Carlos Paulo Martínez Pereiro e a professora Alva Martínez Teixeiro, acompanhados do poeta e gestor cultural brasileiro André de Oliveira.


O clássico que inaugura a coleção Através do Brasil compila “uma novela e 24 contos que contam”, sendo aquela o mítico relato machadiano “O alienista”. A seleção, a edição dos textos e o posfácio foram trabalhados pelas professoras da Universidade da Corunha, Alva Martínez Teixeiro e Carlos Paulo Martínez Pereiro.

“Este livro seleciona vinte e cinco ficções da melhor e mais representativa narrativa curta de Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908), em concreto aquelas que possuem uma maior potência de atualidade e em que, desde o passado, o genial escritor conseguiu dizer e narrar para os sucessivos futuros por vir; aquelas, enfim, que nos ajudam sempre a melhor nos compreender.

A gigantesca vertente ficcional da obra breve de um tão genial escritor, mais de cem anos volvidos, continua a falar por extenso da umana cosa bocacciana para os nossos corações e para as nossas mentes, merecendo, a rigor, figurar na nossa sensibilidade moderna pelas numerosas ocasiões em que se referiu com autenticidade aos nossos sentimentos, grandezas, contradições e limitações”.

Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 – Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908), foi um dos maiores escritores da literatura brasileira. Era filho de um operário e de uma lavadeira. Autodidata, destacou-se como romancista, contista, poeta, dramaturgo e cronista. Fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, é autor de obras-primas como Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba. Sua escrita irónica e profunda revela crítica social e análise psicológica refinada. Apesar das origens humildes e do preconceito racial da época, tornou-se uma referência incontornável da literatura em língua portuguesa. Morreu em 1908, consagrado nacional e internacionalmente. In “Portal Galego da Língua” - Galiza


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