A organização aplica as suas normas internas e apela pela restauração da ordem constitucional
A União Africana (UA) anunciou no
último fim de semana a suspensão imediata de todas as suas atividades com a
Guiné-Bissau, na sequência do golpe de Estado de quarta-feira, 26 de novembro.
A decisão foi adotada pelo Conselho de Paz e Segurança durante uma sessão de
emergência realizada na sexta-feira.
A organização baseou sua decisão no Artigo 7.g de seu
Protocolo Constitutivo e no Artigo 25.1 da Carta Africana sobre Democracia,
Eleições e Governo, que preveem a suspensão de um Estado-membro quando uma
mudança de governo for considerada inconstitucional.
Em comunicado, a União Africana reiterou o seu apoio ao
respeito à ordem constitucional e enfatizou a necessidade de a Comissão
Eleitoral Nacional concluir a contagem dos votos e a proclamação dos resultados
das eleições de domingo. A organização também solicitou a libertação de
autoridades e figuras políticas detidas e exigiu garantias para a segurança dos
observadores internacionais no país.
A UA expressou seu apoio ao povo da Guiné-Bissau e aos
seus esforços para promover a boa governança e o desenvolvimento.
A suspensão ocorre após as Forças
Armadas anunciarem a destituição do presidente Umaro Sissoco Embaló, em meio a
tensões relacionadas ao processo eleitoral. Sinfórica Esodja – Guiné Equatorial
in “Real equatorial Guinea”
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