Depois de Moçambique, a antologia de prosa Construir amanhã com barro de dentro – vozes do pós-independência, organizada pelos escritores e jornalistas Eduardo Quive e Israel Campos, e editada pela Catalogus, será lançada em Angola.
Em evento que será no dia 11 de Dezembro, às
17h30, no Camões – Centro Cultural Português em Luanda, a obra que reúne 19
narrativas de 19 autores de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São
Tomé e Príncipe será apresentada pelo escritor e crítico de arte Adriano
Mixinge.
Por ocasião do lançamento do livro, o escritor
moçambicano Eduardo Quive participará de uma série de actividades literárias,
juntamente com o escritor Israel Campos, juntando-se a eles, os autores
angolanos que participam na antologia, Rosa Soares, Oliver Quiteculo e Sérgio
Fernandes.
Essas actividades serão, nomeadamente, no dia 05 de
Dezembro, às 17h30 na Livraria Kiela, uma sessão de conversa o tema “Pontes
literárias nos PALOP: Desafios e Oportunidades”, moderada por Ngoi Salucombo
(Programador cultural do Goethe-Institut Angola). No dia 06 de Dezembro, às 10
horas, uma sessão de conversa com autores na Biblioteca Contr’Ignorância, e às
15 horas, do mesmo dia, na 10Padronizada, debate sobre o tema “construindo
pontes, sonhando utopias: o livro, a circulação e o acesso em Angola e Moçambique”.
No dia 08 de Dezembro, às 17 horas na União dos
Escritores Angolanos (UEA), debate-se sobre o tema “entre a memória e o porvir:
os jovens e os livros nos PALOP”, moderado pelo escritor e jornalista Gociante
Patissa.
Dia 09 de Dezembro, às 11 horas, na Faculdade de
Humanidades da Universidade Agostinho Neto, conversa sobre o livro “Construir
amanhã com barro de dentro – Vozes do pós-independência”, com a moderação da
professora e escritora Domingas Monte.
A antologia Construir amanhã com barro de dentro –
vozes do pós-independência, é editada pela Catalogus com o apoio do Camões
– Centro Cultural Português em Maputo, tendo sido lançada na capital
moçambicana em Agosto de 2025. Agora ela persegue a utopia em constituir uma
ponte de circulação e acesso à literatura contemporânea dos países unidos pela
língua portuguesa dentro do continente africano.
A obra contempla escritores nascidos no período
pós-independência que, na sua maioria, já são referência na literatura
contemporânea africana e outros promissores que têm vindo a destacar-se pelo
seu talento. São eles Amadu Dafé, Ailton Moreira, Alice Pessoa, Edson Incopté,
Eileen Barbosa, Happy Taimo, Ivanick Lopanza, Janine Oliveira, Jessemusse
Cacinda, Luana Cardoso Pereira, Marinho Pina, Maya Ângela Macuácua, Mélio
Tinga, Oliver Quiteculo, Pedro Sequeira de Carvalho, Rosa Soares e Sérgio
Fernandes, incluindo os contos dos organizadores, Eduardo Quive e Israel
Campos.
A antologia conta com o prefácio da consagrada escritora
moçambicana Paulina Chiziane e de Inocência Mata, professora de Literatura e
Estudos de Cultura na Universidade de Lisboa.
Sobre os organizadores
Eduardo Quive é
jornalista e escritor. Publicou, entre outros, A cor da tua sombra
(Romance, 2025), Mutiladas (Contos, 2024), Para onde foram os vivos
(Poesia, 2022) e O Abismo aos pés – 25 escritores lusófonos respondem
sobre a iminência do fim do mundo em 2020 (co-autor, Entrevistas).
Co-fundou a Catalogus e é colaborador da Fundação Fernando Leite Couto.
Israel Campos é jornalista e escritor angolano, vencedor da 2ª edição
do Prémio Literário Imprensa Nacional/Casa da Moeda (2024) e do Prémio de
Literatura Juvenil Ferreira de Castro (2025). Com quase uma década de
experiência na imprensa, colaborou como freelancer para a imprensa
internacional em órgãos como a BBC, Voice of America, Al Jazeera e Wall Street
Journal. Em 2023, publicou o seu romance de estreia E o Céu Mudou de Cor
(Kacimbo, 2023). Actualmente é doutorando em Media e Comunicação na University
of Leeds. In “Moz Entretenimento” - Moçambique
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