Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 5 de junho de 2014

CPLP e o Golfo da Guiné

Seis meses após o Blogue “Baía da Lusofonia” alertar para a necessidade dos países membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), através dos textos Golfo da Guiné Pirataria no golfo, tomarem uma posição conjunta de defesa do mar do golfe da Guiné e das regiões circundantes, face ao avolumar de actos de pirataria, mas também no combate à pesca ilegal, ao tráfego de drogas, ao contrabando de armas e principalmente, numa área tão vasta como o oceano Atlântico, o despejo de resíduos tóxicos, vem o Ministro da Defesa de Angola, João Lourenço, anunciar que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) está a estudar a possibilidade de se realizarem operações de combate à pirataria no Golfo da Guiné, depois de participar num encontro entre ministros da defesa da Organização.

"Para o caso da pirataria marítima já há algumas acções conjuntas concretas, nomeadamente a formação de forças para fazerem patrulhamento conjunto no Golfo da Guiné, mas é assim mesmo que se começa" afirmou o Ministro angolano.

É necessário, conforme o “Baía da Lusofonia” já várias vezes referiu, acrescentar às actividades culturais e sociais da CPLP, actividades económicas em que o “Mar” comum a todos os estados membros tem um papel preponderante e acreditamos que a próxima presidência de Timor-Leste estará atenta a esta realidade.

É essencial criar uma auto-estrada marítima para os navios-tanque e para os porta-contentores classe “E” que navegam entre o mercado europeu e asiático e, Portugal, Brasil e Cabo Verde a norte e São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial, Angola e Namíbia a sul, poderão ser os países reguladores e controladores do tráfego no Atlântico, coordenados pela CPLP, pois isoladamente cada país não consegue assegurar as rotas marítimas. Baía da Lusofonia

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