A Paramount Group a maior empresa privada de
segurança e defesa a trabalhar em África, estima que durante o ano de 2013,
tenha ocorrido um acto de pirataria por dia no Golfo da Guiné, em áreas tão distintas
como o transporte de crude e gás, o tráfico de drogas, contrabando de armas,
despejo de resíduos tóxicos, abastecimento ilegal ou pesca ilegal.
A empresa prevê que os números dupliquem para
2014, principalmente devido ao desvio deste tipo de actividades do oceano
Índico para o Atlântico, mais principalmente para o Golfo da Guiné, onde também
têm aumentado os movimentos de terrorismo e de tráfego humano.
Países como a Namíbia, Angola, São Tomé e
Príncipe, Guiné Equatorial, Cabo Verde e Guiné Bissau estão no centro deste
problema, que pode causar danos irreparáveis e irreversíveis, se não forem
tomadas posições conjuntas para debelar a actividade da pirataria.
Uma das situações mais graves, o despejo de
resíduos tóxicos que já minou as águas da Somália e que tem levado ao aumento
de casos de cancro nos países desenvolvidos devido ao consumo de peixe
contaminado, obriga que estes países comecem rapidamente a realizar reuniões
concertadas para debelar tais situações e a Comunidade de Países de Língua
Portuguesa (CPLP), pode vir a ser a organização que mais depressa pode dar a
resposta adequada, com países como Brasil, Portugal e Moçambique, com vastas
áreas marítimas, a terem também de se preocupar com esta nova realidade no
Atlântico. Acrescente-se às boas intenções de actividades culturais e sociais, situações económicas concretas, como o desígnio “Mar” comum a todos os países
da CPLP, países associados ou que se pretendem associar. Baía da Lusofonia
Sem comentários:
Enviar um comentário