A 5ª Expo Internacional de
Turismo de Macau terminou no domingo, mas um dos grandes destaques da
iniciativa residiu no programa de sexta-feira, que arrancou com um seminário e
bolsa de contactos de turismo China-Portugal. Esta iniciativa visou promover o
intercâmbio e cooperação, além de desenvolver as vantagens da RAEM enquanto
plataforma entre a China e Portugal, “injectando um novo dinamismo na
cooperação turística entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, segundo
sublinha a Direcção dos Serviços de Turismo (DST).
Cerca de 120 operadores
oriundos de Portugal, Japão, Coreia do Sul, Tailândia, Malásia, Indonésia,
Índia, bem como do Interior da China, Hong Kong e Taiwan participaram no
evento.
Na ocasião, Maria Helena de
Senna Fernandes recordou que serão lançados em breve novos voos entre a China e
Portugal e expressou a esperança de continuar a assistir ao aparecimento de
novas rotas aéreas e à criação de diferentes produtos turísticos de “viagens
multidestinos”, partilhando as fontes de visitantes.
Segundo a Rádio Macau, a
directora da DST falou também sobre a ponte aérea entre Portugal e a China,
antecipando que permitirá a vinda de mais turistas portugueses ou que partam de
Lisboa, sublinhando a cooperação “muito próxima” com Portugal e os países
lusófonos. Maria Helena Senna Fernandes defendeu ainda que a Ponte que ligará
Hong Kong, Macau e Zhuhai vai beneficiar o turismo da RAEM, podendo mesmo
figurar como “atracção turística”.
Por outro lado, Maria Helena
Senna Fernandes adiantou que a 6ª edição Expo Internacional de Turismo, em
2018, terá lugar em Abril, principalmente a pedido das agências de turismo que
acreditam que, dessa forma, conseguem atrair clientes para os pacotes de Verão.
A 5ª Expo Internacional de
Turismo de Macau contou com o apoio da CNTA, a organização da DST e a
coordenação da Associação das Agências de Viagens de Macau, num total de 303
empresas e entidades de turismo, oriundas de 45 países e regiões.
Durante a cerimónia de
abertura, a directora dos Serviços de Turismo referiu que a Expo celebrou a sua
quinta edição “num período de ouro para a promoção dos novos desenvolvimentos
de Macau, com o evento a reflectir novas oportunidades trazidas pela nova fase”
de progresso da indústria turística.
Maria Helena de Senna
Fernandes sublinhou também a necessidade de fazer um “balanço da experiência
acumulada, agarrar as oportunidades e entrar na grande era de ‘Uma Faixa, Uma
Rota, empenhados nos princípios de discussão alargada, construção e partilha
conjunta dos benefícios”.
Quase
500 expositores
A área de exposição do evento
foi alargada este ano para 10000 metros quadrados, englobando 473 expositores,
num total de 303 empresas e entidades de turismo oriundas de 45 países e
regiões da Ásia, Europa, América, África e Oceânia, entre eles 19 países
abrangidos pela iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” e 20 autoridades de Províncias
e cidades chinesas.
O espaço dividiu-se em seis
zonas de exposição cada uma com os seus projectos em destaque: a primeira
promovia recursos turísticos das Províncias da China ao longo da Rota da Seda
Marítima, a segunda mostrava o planeamento da Grande Baía Guangdong – Hong Kong
– Macau e lá se realizou um seminário de divulgação temática.
Além de uma feira de produtos
turísticos e do seminário que uniu Portugal e a China, houve uma zona dedicada
a “exibir e promover os recursos e produtos turísticos locais e outra
subordinada às indústrias culturais e criativas ‘vintage’, exibindo
estabelecimentos comerciais, produtos culturais e criativos de Macau e
prometendo “através da história oral, aprofundar os conhecimentos do público
sobre a cidade”.
Neste âmbito, a DST também
instalou um expositor para divulgar o Centro Histórico de Macau a par dos
eventos e festividades, além da diversidade da oferta de produtos turísticos da
cidade. In “Jornal Tribuna de Macau” - Macau
Sem comentários:
Enviar um comentário