Quase 600 peças pré-históricas
foram descobertas num contentor das obras, numa rua perto do porto de pesca de
Vigo, Espanha. A descoberta insólita foi feita por acaso, em janeiro, por um
casal que passava pelo local e que achou estranho algumas daquelas rochas terem
etiquetas com números.
Segundo o jornal espanhol El
País, em causa estão peças arqueológicas que datam de há milhares de anos. No
total foram contabilizadas 594 peças do Paleolítico e do Mesolítico, entre
300.000 antes de Cristo e 9.000 anos antes de Cristo.
As obras foram levadas para o
Museu Municipal Quiñones de León, onde foram iniciados os trabalhos de
recuperação de uma coleção com "grande valor e interesse científico",
de acordo com os especialistas.
Mas como é que uma coleção com
tanto valor foi parar a um contentor das obras?
A polícia investigou e
concluiu que os achados pertenciam ao psiquiatra José Manuel García de la
Villa. O médico coleccionava peças arqueológicas desde o início da sua
carreira, em Salamanca, altura em que começou a recolher cerâmicas e
ferramentas.
Mas depois da sua morte, em
2014, a viúva de García de la Villa mandou deitar fora a coleção e esta acabou
num contentor das obras.
Contactada pelo museu Quiñones
de León, a mulher frisou que não tinha percebido o valor "do que estava a
deitar fora".
“Ela disse-nos que lamentava o sucedido, que não tinha prestado atenção
ao que estava a deitar fora”, frisou o diretor do museu, em declarações ao
El País.
Agora, o museu está a estudar
a possibilidade de integrar estas obras nas suas exposições. In “TVI24”
- Portugal
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