Blocos
de sustentação
A reconstrução da Estação
Antártica Comandante Ferraz teve início neste mês, pela empresa estatal
Corporação Chinesa de Importações e Exportações Eletrônicas (Ceiec), vencedora
da licitação.
Em dezembro, os equipamentos
para a realização das obras, vindos da China, desembarcaram no continente. A
meta é concluir a reconstrução da base no primeiro semestre de 2018.
Nessa primeira fase, serão
instalados todos os blocos de sustentação dos módulos que irão abrigar os
laboratórios, refeitórios, oficina e dormitórios.
Ao custo de US$ 99,6 milhões,
a nova base está sendo construída com recursos da Marinha e do Ministério da
Defesa. O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC) financia as pesquisas e os
cientistas mantidos na base.
Um incêndio destruiu a antiga
estação brasileira na Antártica em 2012. O projeto da nova estação foi
escolhido em 2013, mas uma série de problemas na licitação retardou o início
efetivo das obras. (Estação Antártica
Comandante Ferraz (EACF) é uma base antártica pertencente ao Brasil localizada
ilha do Rei George, a 130 quilômetros da Península Antártica, na baía do
Almirantado, na Antártida).
Nova
Estação Antártica
Com uma área de
aproximadamente 4,5 mil metros quadrados, a estação contará com 17
laboratórios, ultracongeladores para armazenamento de amostras e materiais
usados nas atividades científicas, setor de saúde, biblioteca e sala de estar.
A área de pesquisa científica
foi projetada para atender a várias exigências, com prioridade para os projetos
do Programa Antártico Brasileiro (Proantar). Cerca de 300 pesquisadores
realizam estudos na região a cada ano.
Quando a Estação Antártica
estiver pronta, deverão ser retomados os trabalhos ligados ao monitoramento de
fenômenos da alta atmosfera, como sua temperatura e ondas gravitacionais, ao
monitoramento da dinâmica do buraco de ozônio atmosférico e dos raios
ultravioleta; de parâmetros atmosféricos de superfície; inventários de fauna e
flora locais (ambos terrestres e marinhos); qualidade do ar, impactos
ambientais locais (contaminação de solos) e outros.
"Tudo vem montado da
China. As obras na estação têm pelo menos três fiscais ambientais brasileiros
para fiscalizar a reconstrução com respeito ao meio ambiente," comentou o
capitão Geraldo Juaçaba, coordenador do projeto de reconstrução e fiscalização
da estação. In “Inovação Tecnológica” - Brasil
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