A Universidade de Macau (UM) planeia
abrir, na próxima Primavera, um Centro de Ensino e Formação de bilingues (Chinês-Português)
para promover a “reforma dos programas de ensino de Português” e ainda “produzir
mais profissionais bilingues”.
Segundo a UM, o Centro irá
incluir métodos de ensino “inovadores” baseados nas características dos alunos
de Macau e ainda desenvolver modelos pedagógicos e padrões de avaliação de “qualidade”
para ir ao encontro dos alunos nativos de Língua Chinesa. “Com o apoio de uma
forte equipa de docentes, o centro formulará planos de formação de médio e
longo prazo com base na situação actual do território” e permitirá “melhorar o
currículo da Língua Portuguesa para atrair mais estudantes”, referiu a instituição.
A equipa de docentes será
disponibilizada pelo Departamento de Português que conta com “professores de
renome universitário em países de língua portuguesa como Portugal e Brasil,
educadores veteranos fluentes em Chinês e Português e académicos bem
conhecidos, cujos interesses de investigação incluem a aprendizagem ou o ensino
de Português como segunda língua”, relembrou a UM.
Por outro lado, serão lançadas
acções de formação para professores de Língua Portuguesa das escolas primárias
e secundárias da RAEM e das universidades da China Continental. Na componente de
ensino propriamente dita, o Centro irá dispor de materiais didácticos
“inovadores”, adaptados aos alunos locais, como complemento aos materiais já
existentes.
“O Centro também pretende
estabelecer um mecanismo de recompensa e monitorização para melhorar o actual programa
que permite aos alunos estudar em países de Língua Portuguesa, para que os
participantes no programa consigam resultados mais frutíferos”, salientou a UM.
Serão ainda estabelecidas parcerias com organizações e empresas locais e
estrangeiras, onde o Português é utilizado como ferramenta de trabalho, de modo
a criar “mais oportunidades de estágio”.
A par disso, o Centro vai colaborar
com o Fórum Macau através da oferta de cursos sobre a língua e cultura chinesas
para alunos dos países de Língua Portuguesa, e ainda “providenciar suporte para
cursos profissionais de ensino de Português” em áreas como o turismo, ciências
médicas e gestão de negócios. Catarina
Almeida – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”
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