O
movimento de contentores em Leixões fechou o ano na casa dos 615 mil TEU. A
concessionária reconhece a quebra mas sublinha o impacte de Angola e o facto de
continuar a operar próximo do limite da capacidade do terminal.
Pelo quarto consecutivo a
TCL superou a fasquia dos 600 mil TEU, mas 2015 foi o pior dos últimos quatro
anos no terminal de contentores de Leixões. Face a 2014, a quebra homóloga foi
de 6,7%.
A primeira explicação para o
resultado – que representa a primeira interrupção “real” da tendência de
crescimento iniciada com a concessão, em 2000 – dá pelo nome de Angola. As
exportações para aquele país – um dos principais destinos de Leixões – sofreram
uma forte travagem e disso se ressentiu a movimentação de contentores, quer
cheios quer vazios.
Ainda assim, destaca a
concessionária, foi possível amortecer as perdas com a captação e fixação de
novos tráfegos.
Leixões, sublinham da TCL,
mantém-se como quinto porto ibérico na movimentação de contentores, sendo que
os que o precedem no ranking têm uma forte exposição ao mercado de transhipment, praticamente inexistente
no porto nortenho.
TCL
continua no limite
Ainda assim, o terminal de
contentores de Leixões continua a operar muito perto do seu limite de
capacidade. Como o próprio presidente da APDL reconheceu recentemente, não fora
esta quebra de actividade e viver-se-ia uma situação de congestionamento
permanente.
Enquanto tarda a
formalização do acordo para a ampliação do terminal de contentores Sul, a TCL
continua a utilizar o terminal Multiusos e são cada vez mais frequentes os dias
em que opera 24/24 horas a pedido dos armadores, com isso agilizando o fluxo
das mercadorias.
Tal como o Transportes &
Negócios avançou em primeira mão, o acordo para a expansão do terminal já está
fechado entre a APDL e a TCL. A concessionária investirá cerca de 40 milhões de
euros no terminal Sul e em troca receberá mais cinco anos de concessão. In “Transportes
& Negócios” - Portugal
Sem comentários:
Enviar um comentário