Certo
dia, Pedro Lucas Feitosa, um menino cearense de 10 anos de idade, foi a Exu, em
Pernambuco, e lá conheceu o Museu de Luiz Gonzaga. Contente com o que viu, resolveu
criar seu próprio museu, na cidade onde mora, em Crato, no Ceará
É bom quando em meio às
conturbadas notícias matinais nos chega uma pauta capaz de transformar, por
alguns instantes, todos os percalços diários em coisas de segundo plano. Então,
caro leitor, aproveite para dedicar alguns momentos à leitura deste artigo, e
aproveite para usar o exemplo deste menino, de dez anos, como referência real
de que ainda pode haver algum futuro reservado para o nosso país.
Certo dia, Pedro Lucas
Feitosa, um menino cearense de 10 anos de idade, foi a Exu, em Pernambuco, e lá
conheceu o Museu de Luiz Gonzaga. Contente com o que viu, resolveu criar seu
próprio museu, na cidade onde mora, em Crato, no Ceará. Pedro, que é fã do Rei
do Baião desde os cinco anos, começou a acomodar, na sala da casa de sua
falecida bisavó, objetos que remetem à vida e à carreira de Luiz Gonzaga. Não
há, de fato, objeto ali que tenha pertencido ao músico, mas Pedro se foca em
juntar objetos que façam referência à vida de Luiz Gonzaga, como folhetos de
Cordel, sanfonas e letras do artista.
Segundo conta o menino à
reportagem da Folha de São Paulo, conheceu o trabalho de Luiz Gonzaga durante
uma festa de São João e, ao chegar em casa cantarolando algumas músicas,
recebeu de uma tia uma coletânea de discos do artista.
Hoje o acervo do pequeno museu
é abastecido, principalmente, por doações feitas pelas pessoas da comunidade
local e também por meio da internet. Pedro conta que as peças doadas devem ter
relação direta com a cultura nordestina. O pequeno menino faz ainda a função de
guia e, durante as visitas, conta as histórias dos objetos e fala sobre Luiz
Gonzaga. Toda sua rotina gira em torno do projeto, exceto nos momentos em que
está na escola, de manhã, quando seu pai assume as funções.
Na entrevista que deu à Folha
de São Paulo, Pedro conta que toca triângulo, e que gostaria de aprender a
tocar sanfona. O menino diz que a ideia é expandir o museu, futuramente, mas
que por enquanto vai tocar o projeto na sala de sua avó.
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