Está
tudo pronto para o início do transporte do carvão de Moatize através do Corredor
de Nacala, garante o director provincial dos Transportes e Comunicações de Tete,
Moçambique.
Romeu Sandoca disse à “AIM”
que a linha férrea, mandada construir / modernizar pela Vale Moçambique, está
operacional, “tendo sido inspeccionada e testada em Novembro passado, quando o
primeiro carregamento de carvão seguiu para o porto de Nacala”.
O teste foi efectuado com
uma composição com quatro locomotivas e 120 vagões, que percorreu sem
incidentes os 902 quilómetros até Nacala.
A nova ligação, que
atravessa o vizinho Malawi, funcionará como complemento e alternativa à Linha
do Sena, que permite o escoamento do carvão de Moatize para o porto da Beira,
numa distância de 570 quilómetros.
O director provincial dos
Transportes e Comunicações de Tete acrescentou que a nova linha férrea será
igualmente utilizada por outras empresas mineiras para escoarem a respectiva
produção, sendo que a Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique também a
utilizará para o transporte de passageiros e cargas diversas.
Além da Vale Moçambique,
extraem e exportam carvão a partir de Tete o consórcio indiano International Coal
Ventures Private Limited (que adquiriu os activos carboníferos do grupo Rio
Tinto) e a Jindal África, subsidiária do grupo indiano Jindal Steel and Power
Limited (JSPL). As duas primeiras empresas têm concessões no distrito de
Moatize, estando a terceira em actividade no novo distrito de Marara, antes
pertencente ao distrito de Changara. In
“Transportes & Negócios”
- Moçambique
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