Uma empresa da
Guiné-Equatorial deverá injetar 133,5 milhões de euros no Banif, permitindo
fechar a operação de recapitalização estimada em 450 milhões de euros.
O Banif revelou ontem que estabeleceu
um memorando de entendimento com a República da Guiné Equatorial, visando a
colaboração entre as partes no setor bancário, que poderá levar à entrada de
uma empresa daquele país africano no capital do banco.
“O Banif – Banco
Internacional do Funchal, S.A. (Banif) informa que celebrou um Memorando de
Entendimento (MdE) não vinculativo com a República da Guiné Equatorial, tendo
em vista iniciativas de colaboração no setor bancário em condições que venham a
ser acordadas entre as partes”, lê-se num comunicado enviado à Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Segundo o documento, “no
âmbito das referidas iniciativas está prevista a possível tomada de uma
participação qualificada no capital social do Banif por empresa da Guiné
Equatorial, se possível, no montante remanescente para a conclusão da segunda
fase do processo de recapitalização do Banif, destinado a investidores
internacionais (de cerca de 133,5 milhões de euros).
O Negócios online avança que
a instituição daquele país africano, rico em petróleo e gás natural, poderá vir
a deter 11% do capital do banco liderado por Jorge Tomé.
O memorando enviado à CMVM
não refere o nome da instituição, embora alguma especulação que percorre os
meios financeiros avance que se poderá tratar da empresa pública de petróleos a
Sonagas.
Recorde-se que este país
tem vindo a aproximar-se da CPLP e pretende vir a ser membro de pleno direito.
O país está a entrar numa nova fase, com o Governo a anunciar grandes
investimentos públicos nos setores agrícola e agroindustrial do país e apelar a
parcerias com privados. In “Oje” - Portugal
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