O filósofo moçambicano Severino Ngoenha lançou na Beira o seu mais recente livro, “Da Wesselia à Wesselia”, uma obra sob a chancela da Editorial Fundza, a qual reflecte sobre o lugar do homem num contexto dominado pela tecnociência, que consegue fazer “homens” melhores que os biológicos.
Segundo
a publicação da Editora Fundza, Dany Wambire, editor do livro, no seu discurso,
disse que a Fundza não está virada apenas para obras literárias, pois também
tem estado a trabalhar com livros de outras áreas do conhecimento, como o caso
de “Da Wesselia à Wesselia”.
Por
sua vez, José Rombe, apresentador da obra, disse que Severino Ngoenha procura,
“com “Da Wesselia à Wesselia”, colocar no centro da análise a necessidade de os
africanos, especificamente os moçambicanos, comprometerem-se com a tecnologia e
a ciência para ganhar uma posição entre as nações.
Na
sua intervenção, Severino Ngoenha afirmou que a obra denuncia o problema ético
das tecnologias ligadas às ciências, porque resultam na manipulação, em várias
áreas, o que traz a disparidade entre os homens, havendo um convívio entre os
fracos e os fortes. “Há uma grande
distância tecnológica entre vários países. O que será da humanidade? Se não
acelerarmos os nossos passos, corremos o risco de sermos a espécie que vai
desaparecer”’, advertiu o filósofo. In “Moz Entretenimento” - Moçambique
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