Vamos aprender português,
cantando
Vem
Vem no vento que envolve a
montanha
e lhe esculpe grutas e
segredos
que a cinge e a estreita nas
fragas
vem nas silvas que rasgam os
dedos
Como a rocha que na costa
aguarda
a tal onda que explode ao
morrer
chicoteando do mar os
penhascos
por mais ásperos que pareçam
ser
Vem cantando na verde campina
terra mãe de onde nasce o pão
ondulante seara menina
como as crinas dos cavalos que
vão
Como criança pela mão do avô
vem para a escola no dia
primeiro
passo a passo alcançar o
futuro
destrinçar o sabor verdadeiro
Vem nos braços da rua a cidade
se for praça de causas
perfeitas
e o coração te falar mais
verdade
que as palavras dos outros,
tão estreitas
Vem-me aos braços que eu não
me envergonho
planta o mundo todo qu’inda
houver
traz a alma que eu trago o meu
sonho
e o espanto pode acontecer
E o espanto pode acontecer
Pedro
Barroso - Portugal
Artes
do futuro
Eu fui tu foste ele foi
talvez para sempre
como é da nossa humana
condição
levados todos no acre
improviso da loucura
mas tu diva esquecida
música que eu faço e me
transcendes
sentada na berma do sonho
apetecido
voltas a despertar do vendaval
da espera
e regressas ainda hesitante
nos meus dedos
e o amanhã pode já ter
acontecido
hoje mesmo aqui, ao fim da
tarde
e assim iremos enganando
as artes do futuro
E o amanhã pode já ter
acontecido
Hoje mesmo aqui, ao fim da
tarde
e assim iremos enganando
as artes do futuro
E o amanhã pode já ter
acontecido
Hoje mesmo aqui, ao fim da
tarde
e assim iremos enganando
as artes do futuro
E o amanhã pode já ter
acontecido
Hoje mesmo aqui, ao fim da
tarde
e assim iremos enganando
as artes do futuro
Pedro
Barroso - Portugal
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