São Tomé e Príncipe e a
República da Índia assinaram, no passado dia 07 de Fevereiro, o acordo sobre
aliança solar internacional no Ministério dos Negócios estrangeiros. O
protocolo rubricado pelo embaixador da Índia em São Tomé e Príncipe, Sushil
Singhal e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Urbino Botelho, tem como
objetivo de assegurar a transferência de tecnologia e financiamento para o
desenvolvimento de projeto produção energético com potencial solar.
“Essa aliança pretende
integrar num esforço comum os países que estão localizados entre os trópicos de
câncer e Capricórnio, alguns dos quais com cerca de 300 dias de exposição solar
anual com o objetivo de assegurar a transferência de tecnologia e financiamento
para o desenvolvimento de projeto de produção energética com potencial solar. O
mesmo projeto visa, de igual modo, a redução de custos associados desempenhando
um papel central na angariação de mil milhões de dólares americanos até 2030
para a implementação massiva de energia solar”, disse Urbino Botelho.
O ministro dos Negócios
Estrangeiros disse ainda que “esta vontade está de resto expressa no firme
compromisso de tanto São Tomé e Príncipe como a Índia manifestam para o
cumprimento de acordo de Paris. Para São Tomé e Príncipe fazer parte desta
aliança constitui, sem dúvida, uma oportunidade única para entrar no comboio de
desenvolvimento tecnológico no que a produção de energias renováveis diz
respeito”.
"Para além disso, irá
permitir atenuar a grande dependência de país na utilização de combustíveis
fosseis para satisfazer as suas necessidades energéticas, o que contribuirá
para alcançamos as metas estabelecidas nos nossos programas nacionais de
adaptação de mitigação de efeitos adversos das mudanças climáticas. A
expectativa é a de que possa implementar um projeto que conduza a produção de
até quatro megawatts a partir de energia solar indo de resto ao encontro
daquelas que são as metas do governo nesta matéria, conforme expresso na sua
agenda de transformação nacional no horizonte 2030”, acrescentou Urbino
Botelho.
O Embaixador da Índia em São
Tomé e Príncipe defende que o governo destas ilhas escolheu energia limpa,
“porque energia limpa é para as futuras gerações, para lhes dar um desenvolvimento
sustentável e utilização de recursos renováveis desejáveis para o
desenvolvimento do país”. Silvania
Bernardo – São Tomé e Príncipe in “O Parvo”
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