A fragata Álvares Cabral partiu de Lisboa para uma missão de dois meses no
Golfo da Guiné, no âmbito do contributo de Portugal para o “esforço
internacional de capacitação dos países” da região “em matéria de segurança
marítima e combate às actividades ilícitas no mar”, refere a Marinha.
Em Cabo Verde e São Tomé e
Príncipe (onde já se encontram o navio reabastecedor Bérrio e o navio patrulha Zaire),
a Álvares Cabral vai apoiar “os
projectos em curso de cooperação técnico-militar, onde fará acções de
vigilância e patrulha conjuntas nas águas de jurisdição daqueles países”, no
âmbito dos acordos que mantêm com Portugal.
Durante a permanência na
região, o navio participará também na «OBANGAME EXPRESS», uma iniciativa do
United States Naval Forces Europe-Africa / United States 6th Fleet destinada a
“estimular e incrementar a cooperação regional e partilha de informação entre
os diversos centros de comando e controlo de operações marítimas no Golfo da
Guiné e promover o intercâmbio de conhecimento na área do domínio marítimo,
assim como a interoperabilidade entre todas as forças e unidades navais”,
conforme explica a Marinha.
A fragata participará
igualmente “no exercício «ALCANTARA 18», organizado em conjunto entres as
Marinhas Portuguesa e do Reino de Marrocos, que decorrerá em águas territoriais
marroquinas, com o objectivo de promover a interoperabilidade através do treino
operacional naval e anfíbio”, esclarece a Marinha.
A Marinha também informa que
durante a missão continuará a testar “o novo modelo de emprego operacional de
fragatas com o embarque de uma força de 53 fuzileiros, reforçando a sua
capacidade expedicionária na perspectiva de operações de resposta a crise, tais
como são o caso da evacuação de cidadãos não combatentes, apoio humanitário e
de resposta a catástrofes”. In “Jornal da Economia do Mar” - Portugal
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