Bissau - O Fundo das Nações
Unidas para a População (UNFPA), financiou a formação de enfermeiros nacionais
sobre técnicas de anestesia e reanimação para a diminuição da mortalidade
materno infantil na Guiné-Bissau.
Segundo à “Rádio ONU”, a
iniciativa decorre desde o início do mês de Abril do ano em curso e envolve 34
profissionais da saúde do maior hospital do país, Simão Mendes e deve durar um
ano.
A meta é ajudar a cobrir a
“grave falta de especialistas” em anestesiologia para garantir realizações de
intervenções cirúrgicas em deferentes estruturas sanitárias e no atendimento de
grávidas com complicações.
O grupo proveniente de todas
as regiões do país e devem sair capacitados para administrar anestesias, facilitando
a realização de cesarianas em estruturas de saúde pública do país.
Citado pela à Rádio ONU, a
coordenadora Maria Fernandes Teixeira disse que a formação faz parte do
projecto H4+ que combate a mortalidade materno infantil. A acção pretende
ajudar a salvar vidas, particularmente, das mães, bebes e outros doentes.
Disse que a formação decorre
numa altura em que o bloco operatório da maternidade do Hospital Simão Mendes
se encontra encerrado por falta de técnicos.
"Permitir que cirurgias
como a cesariana e outras que são essenciais para salvar vidas de mães, bebes e
outros doentes se possam fazer nas várias estruturas sanitárias do país,
evitando evacuações que são muitas vezes motivos de desfechos menos
felizes", lamentou.
O Projecto H4+ recrutou um
especialista cubano em anestesiologia, o único que trabalha no país.
Ramón Soto Soto que falou
sobre a importância da formação,disse que, para reduzir a mortalidade materno
infantil é preciso evitar a evacuação de casos que podiam ser tratados no local.
Acrescenta que, e segundo
lugar, porque um caso de sangramento em Gabu se for evacuado para Bissau pode
chegar sem sangue e em mau estado geral em Bissau
As autoridades da Guiné-Bissau
e o UNFPA reiteram a aposta na promoção de serviços de saúde reprodutiva de
qualidade para baixar a mortalidade materno infantil no país. In “Agência
de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau
Sem comentários:
Enviar um comentário