Pinturas
a óleo, esboços, aguarelas e livros antigos do pintor francês Auguste Borget
estarão expostas a partir do final de Junho no Museu de Arte de Macau. A
colecção do artista do século XIX retrata uma viagem de quatro anos à volta do
mundo que terminou na costa sul da China
Auguste Borget |
O Museu de Arte de Macau (MAM)
acolhe a partir de 30 de Junho até 9 de Outubro de 2016, a exposição “Auguste
Borget: o Pintor Viajante na Costa Sul da China” que reúne um conjunto de
esboços, aguarelas, pinturas a óleo, gravuras e livros antigos com ilustrações
do pintor francês do século XIX.
Integrada na edição deste ano
do “Le French May”, a mostra ilustra a vida quotidiana chinesa captada pelo olhar
de Auguste Borget durante uma viagem de quatro anos pelo mundo desde as
Américas até ao Extremo Oriente. Em 1838, o pintor chegou à costa sul da China e
passou mais de um ano a viajar por uma Hong Kong pré-britânica, Guangdong e
Macau.
Regressado à terra-mãe, Borget
(1808-1877) pintou o famoso quadro “Vista do Grande Templo Chinês em Macau”, apresentado
no Salão de Paris e que foi mais tarde comprado pelo Rei Louis-Philippe de
França. A viagem resultou ainda na publicação dos “Esboços da China e dos
Chineses” que apresenta um conjunto de representações litográficas das cenas e
paisagens que capturou por terras asiáticas.
Entre outros cenários, será
possível visualizar como era o Delta do Rio das Pérolas em meados do século
XIX, e vislumbrar os costumes.
Segundo o Instituto Cultural,
“Borget foi profundamente influenciado pela sua estadia na costa sul da China e
as suas obras como pintor viajante constituem uma parte notável do rico legado
que constitui o intercâmbio cultural sino-ocidental”. In “Jornal
Tribuna de Macau”
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