Bissau - O Fundo Mundial vai apoiar a
Guiné-Bissau com mais de 30 milhões de Euros para tratamento da Malária,
Tuberculose e SIDA, informou o presidente da Comissão de Coordenação Multissectorial
(CCM) de combate a estas enfermidades.
Em declarações à ANG, Mamadú Saliu Bá, que
falava à margem da Conferencia sobre o Diálogo Nacional sobre Nota Conceptual
da Malária e Apreciação do PEN - Plano Estratégico Nacional explicou que para a
obtenção deste fundo, o governo deve investir, como contrapartida, dois milhões
de Euros em infra-estruturas sanitárias.
“O Fundo Mundial (FM) requer a participação
de todos os beneficiários, incluindo os doentes, a fim de preencher as lacunas
existentes nas áreas de intervenção e reforçar a capacidade de supervisão e
seguimento”, informou Mamadú Bá.
O Presidente da CCM considerou de positivo o
balanço de dois dias da conferência “Diálogo Nacional” sobre a Nota Conceptual
da Malária e Apreciação do Plano Estratégico Nacional (PEN) e Tuberculose,
porque o documento elaborado pelos técnicos da saúde “é de extrema importância
tanto para o país como para os parceiros”.
Mamadú Bá afirmou que a Guiné-Bissau tem
quadros e técnicos suficientes na área da saúde, mas que se debatem com a falta
de enquadramento.
“Se o sistema de avaliação da CCM for
negativo e o governo não demonstrar a vontade de participar, então o país não
beneficiará do apoio financeiro prometido pelo FM para tratamento e seguimento
dos doentes de SIDA, Malária e Tuberculose”, disse.
No PEN elaborado, os técnicos recomendaram a
uniformização da linguagem utilizada para descrição de conteúdos do documento,
a reclassificação dos grupos de risco tendo em conta as comunidades muito pobres
e a configuração dos agregados familiares conforme os outros programas.
A continuidade do seguimento das crianças
diagnosticadas com Infecção Respiratória Aguda (IRA), revisão da política de
Saúde Comunitária e Promoção da Medicina Tradicional para que as actividades a
nível comunitário sejam trabalhadas de forma integrada e estratégica, foram
outras recomendações feitas. Agência de
Notícias da Guiné – Guiné-Bissau
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